DERRAME PLEURAL E ASCITE COM O ACHADO DE LINHAS B NA ULTRASSONOGRAFIA PULMONAR EM CIRRÓTICOS

Autores

  • Paulo Osni Leão Perin Universidade Estadual de Campinas - Departamento de Cirurgia - Unidade de Terapia Intensiva - Campinas/SP - Brasil.
  • Renato Roberto Piccolo Pontifícia Universidade Católica de Campinas - Faculdade de Medicina - Campinas/SP - Brasil.
  • Letícia Araújo Tassine Penatti Pontifícia Universidade Católica de Campinas - Faculdade de Medicina - Campinas/SP - Brasil.
  • Ilka de Fátima Ferreira Boin Universidade Estadual de Campinas - Departamento de Cirurgia - Unidade de Transplante Hepático - Campinas/SP - Brasil.
  • Áurea Maria Oliveira da Silva Universidade Estadual de Campinas - Departamento de Cirurgia - Gastrocentro - Campinas/SP - Brasil.
  • Luiz Cláudio Martins Universidade Estadual de Campinas - Departamento de Medicina Interna - Campinas/SP - Brasil

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v20i4.90

Palavras-chave:

Transplante de Fígado, Cirrose Hepática, Ultrassonografia, Derrame Pleural, Ascite

Resumo

Objetivo: O estudo teve como objetivo buscar associação entre derrame pleural e ascite, com o achado de linhas B difusas na ultrassonografia pulmonar em pacientes cirróticos, em fila de transplante hepático. Método: O presente projeto caracteriza-se como um estudo longitudinal observacional, no qual foram avaliados 56 pacientes na fila de transplante hepático, do ambulatório de transplante do Gastrocentro - UNICAMP. Nesses pacientes, foram coletados dados gerais e relacionados  à  doença hepática, realizada ultrassonografia pulmonar para identificação de linhas B difusas e derrame pleural, e ultrassonografia abdominal para avaliar a presença de ascite. Resultados: Dentre os 56 pacientes avaliados, foram encontrados sete pacientes com derrame pleural à ultrassonografia, representando 12,5% da amostra estudada, enquanto que os sem derrame pleural somaram 49 pacientes, 87,5% do total. Além disso, foram encontradas linhas B difusas em 27 pacientes, correspondendo a 48,21% da amostra de pacientes, e ascite em 16 deles, o que correspondeu a 28,57% do total. No grupo com derrame pleural, foram encontrados três com linhas B, equivalentes a 42,85% (p = 1,00), e cinco pacientes com ascite, correspondentes a 71,42% dos pacientes com derrame (p = 0,016). Conclusão: Dentre as variáveis avaliadas neste estudo, apenas derrame pleural e ascite relacionaram-se de modo estatisticamente relevante. A presença de linhas B, por sua vez, não tem relação direta com a presença de derrame pleural.

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Publicado

2017-09-01

Como Citar

Perin, P. O. L., Piccolo, R. R., Penatti, L. A. T., Boin, I. de F. F., Silva, Áurea M. O. da, & Martins, L. C. (2017). DERRAME PLEURAL E ASCITE COM O ACHADO DE LINHAS B NA ULTRASSONOGRAFIA PULMONAR EM CIRRÓTICOS. Brazilian Journal of Transplantation, 20(4), 15–19. https://doi.org/10.53855/bjt.v20i4.90

Edição

Seção

Artigo Original