ANÁLISE DO USO DO CELL SAVER E MORTALIDADE NO TRANSPLANTE HEPÁTICO
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v20i3.86Palavras-chave:
Transplantes, Fígado, Transfusão, Infusão, Cell SaverResumo
O transplante hepático é considerado o melhor tratamento para doença hepática irreversível. Devido à complexidade do procedimento, múltiplas transfusões de sangue são necessárias. Uma das opções para reduzir essa necessidade é o uso do Cell Saver, que fornece recuperação e reinfusão de células sanguíneas. Objetivo: avaliar a mortalidade no número de unidades de hemácias lavadas recuperadas pelo Cell Saver e a mortalidade perioperatória. Métodos: Coleta de dados de pacientes transplantados que utilizaram Cell Saver no período de Julho de 2014 a Fevereiro de 2017. Resultados: Realizados 56 transplantes hepáticos com diagnóstico prevalente de cirrose hepática pelo vírus da hepatite C (37,5%). Destes, 45 (80,4%) dos transplantes utilizaram Cell Saver, com MELD médio de 24,5 (intervalo 7-50). Levando em conta o uso de Cell Saver em unidades de hemácias lavadas e notas recuperadas, ocorreu uma mediana de quatro (intervalo 1-45). 12 morreram (26,7%); a média MELD destes foi de 25,5 (intervalo 1-50) e o uso de hemácias lavadas e recuperadas teve uma mediana de 4,5. Conclusão: Pacientes que morreram utilizaram quantidade semelhante de unidades de eritrócitos lavadas e recuperadas.