TERAPIAS IMUNOLÓGICAS ENVOLVENDO O USO DE ANTICORPOS MONOCLONAIS NA REJEIÇÃO DE TRANSPLANTES RENAIS
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v24i1.8Palavras-chave:
Transplantes, Antígenos, Imunossupressores, Anticorpos MonoclonaisResumo
O rim é um órgão de extrema importância, sendo responsável pela excreção de substâncias indesejáveis para o organismo. Quando há falha ou injúria desse órgão, seja por infecções e/ou patologias, pode ocorrer perda da capacidade funcional, com necessidade de hemodiálise. Em casos mais graves, é priorizada a realização de transplante. O tipo de enxerto mais realizado é o alogênico, feito entre indivíduos da mesma espécie; embora haja compatibilidade parcial entre receptor e doador, há riscos e casos de rejeição. Nesses casos, o uso de imunossupressores é imprescindível, envolvendo o uso de terapias convencionais e terapias biológicas. Dessa forma, as terapias biológicas vêm se tornando um tratamento alternativo para diversos pacientes, e a utilização de anticorpos monoclonais mostra-se promissora, com possível diminuição na dose dos imunossupressores e redução de efeitos colaterais severos. No mercado, atualmente, Muromonabe, Basiliximabe e Alentuzumabe são utilizados como terapia para transplantados renais. A diminuição significativa de rejeição nos transplantados renais está associada, em parte, a esses tratamentos biológicos.