ATELECTASIA NO PERÍODO DE PÓS TRANSPLANTE RENAL: RELATO DE CASO

Autores

  • Naiara Oliveira Rodrigues Universidade Federal de São Paulo – Residência Multiprofissional em Transplante e Captação de Órgãos - São Paulo/SP – Brasil.
  • Graziella Alves da Silva Hospital do Rim e Hipertensão – Serviço de Fisioterapia - São Paulo/SP – Brasil.
  • Thamiê Cristina Stella Hospital do Rim e Hipertensão – Serviço de Fisioterapia - São Paulo/SP – Brasil.
  • Marley Cintra de Almeida Universidade Federal de São Paulo – Residência Multiprofissional em Transplante e Captação de Órgãos - São Paulo/SP – Brasil.
  • Luciana Dias Chiavegato Universidade Federal de São Paulo – Residência Multiprofissional em Transplante e Captação de Órgãos - São Paulo/SP – Brasil/Universidade Cidade de São Paulo – São Paulo/SP – Brasil.

Palavras-chave:

Atelectasia Pulmonar, Fisioterapia, Transplante Renal

Resumo

Introdução: Estudos mostram que a incidência de atelectasia em pacientes submetidos à anestesia geral é de 50% a 90%. Isso ocorre após cinco a dez minutos da indução anestésica e persiste por vários dias no pós-operatório. Objetivos: Descrever o resultado da associação de exercícios respiratórios, ventilação não invasiva e mobilização como recursos fisioterapêuticos aplicados em uma paciente com atelectasia total de pulmão direito após três dias do transplante renal. Métodos: Estudo retrospectivo descritivo do tipo relato de caso de paciente do sexo feminino, 42 anos, tabagista, dialítica, internada na enfermaria de um hospital terciário. No 3o dia pós-operatório de transplante renal, evoluiu com atelectasia total de hemitorax direito. Apresentou dispneia, dessaturação de oxigênio (Spo2:88%) e dor ventilatório dependente à esquerda. Foi realizado atendimento fisioterapêutico durante quatro dias, oito sessões com duração de 60 minutos cada em julho de 2018. O atendimento consistiu em manobras de higiene brônquica, exercícios para reexpansão pulmonar associados à ventilação não invasiva (BINIVEL- EPAP: 14 e IPAP: 16) e deambulação. Resultados: Houve reversão da atelectasia confirmada por imagem radiológica de tórax, além de melhora dos parâmetros respiratórios, bem como da ausculta pulmonar após cada sessão e ao longo do tratamento. Conclusão: A associação de recursos fisioterapêuticos demonstrou ser capaz de reverter a atelectasia apresentada por um paciente no período pós-transplante.

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Publicado

2019-09-01

Como Citar

Rodrigues, N. O., Silva, G. A. da, Stella, T. C., Almeida, M. C. de, & Chiavegato, L. D. (2019). ATELECTASIA NO PERÍODO DE PÓS TRANSPLANTE RENAL: RELATO DE CASO. Brazilian Journal of Transplantation, 22(4), 16–21. Recuperado de https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/55

Edição

Seção

Relato de Caso