Algoritmo para alta hospitalar segura do paciente submetido a transplante renal

Autores

  • Celi Melo Girão Hospital Geral de Fortaleza – Diretoria Médico-Assistencial – Seção de Transplante Renal – Fortaleza/CE – Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4824-4464
  • Edgar Gomes Marques Sampaio Universidade Federal do Ceará – Faculdade de Medicina – Programa de Pós-graduação em Saúde Pública – Fortaleza/CE – Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2373-0757
  • Tainá Veras de Sandes Freitas Universidade Estadual do Ceará – Centro de Ciências da Saúde – Mestrado Profissional em Transplantes – Fortaleza/CE – Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4435-0614
  • Tatiana Paschoalette Rodrigues Bachur Universidade Estadual do Ceará – Centro de Ciências da Saúde – Mestrado Profissional em Transplantes – Fortaleza/CE – Brasil. https://orcid.org/0000-0002-1975-9995
  • Cristina Micheletto Dallago Universidade Estadual do Ceará – Centro de Ciências da Saúde – Mestrado Profissional em Transplantes – Fortaleza/CE – Brasil. https://orcid.org/0000-0002-7151-9681

Palavras-chave:

Transplante de Rim, Complicações Pós-Operatórias, Alta do Paciente, Tempo de Internação, Algoritmos

Resumo

Objetivo: Desenvolver e validar um algoritmo para alta hospitalar segura pós-transplante renal (AASTxR). Métodos: Trata-se de um estudo metodológico de desenvolvimento de algoritmo elaborado a partir das seguintes etapas: 1) revisão de literatura; 2) estudo de coorte histórica, realizado em hospital de referência em transplante na cidade de Fortaleza – Ceará, sendo incluídos todos os receptores de transplante de rim isolado, adultos e crianças, ocorridos entre junho de 2017 e junho de 2019, que receberam alta hospitalar para seguimento ambulatorial (n=265); 3) construção do algoritmo a partir das evidências científicas obtidas na revisão de literatura e em informações do estudo de coorte; 4) validação do algoritmo por juízes especialistas, com avaliação dos instrumentos nos domínios: Objetivos, Estrutura e Apresentação e Relevância. Resultados: O perfil sociodemográfico dos pacientes deste estudo converge com a literatura nacional. A média geral de tempo de hospitalização(TH) foi de 11 dias, sendo sete para os receptores de doador vivo e 11 para os que receberam transplante de doador falecido. As principais complicações precoces foram: infecção (25,6%), função tardia do enxerto (31,6%), complicações cirúrgicas (8,3%); sete (2,7%) pacientes apresentaram rejeição. Todas as complicações foram associadas ao prolongamento do TH. A validação do (AASTxR) foi realizada por 19 juízes especialistas em transplante renal, que consideraram o instrumento adequado para apoiar os profissionais na tomada de decisão sobre a alta do paciente. Todos os itens das dimensões avaliadas apresentaram Índice de Validade do Conteúdo (IVC) excelentes, iguais a 1,00. Assim , o IVC de cada domínio foi igual a 1,00, com IVC total = 1,00. Na análise binomial, os itens apresentaram p = 0,135 indicando não haver discordância entre os juízes na pontuação atribuída. Os comentários e sugestões subsidiaram as modificações no instrumento que possibilitou a definição da versão final do algoritmo. Conclusão: Diante do contexto comum de TH prolongado, um algoritmo para alta segura pode consistir em importante estratégia para melhorar a compreensão sobre a linha de cuidado no pós-transplante e avaliação de cada paciente para uma alta precoce e segura.

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Publicado

2023-06-21

Como Citar

Girão, C. M., Sampaio, E. G. M., Freitas, T. V. de S. ., Bachur, T. P. R., & Dallago, C. M. (2023). Algoritmo para alta hospitalar segura do paciente submetido a transplante renal. Brazilian Journal of Transplantation, 26. Recuperado de https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/515

Edição

Seção

Artigo Original