ALTERAÇÕES HIDROELETROLÍTICAS E ACIDOBÁSICAS NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DO TRANSPLANTE DE FÍGADO: ANÁLISE RETROSPECTIVA DE 20 ANOS EM CENTRO DE REFERÊNCIA NO NORDESTE DO BRASIL

Autores

  • Olival Cirilo Lucena da Fonseca-Neto Hospital Oswaldo do Cruz - Unidade de Transplante de Fígado – Recife (PE) - Brazil.
  • Beatriz Costa Nava Martins Faculdade de Ciências Médicas - Hospital Oswaldo do Cruz -- Recife (PE) - Brazil.
  • Priscylla Jennie Monterio Rabêlo Hospital Oswaldo do Cruz - Unidade de Transplante de Fígado – Recife (PE) - Brazil.
  • Paulo Sérgio Vieira de Melo Hospital Oswaldo do Cruz - Unidade de Transplante de Fígado – Recife (PE) - Brazil.
  • Gustavo Michel da Cunha Cruz Hospital Oswaldo do Cruz - Unidade de Transplante de Fígado – Recife (PE) - Brazil.
  • Américo Gusmão Amorim Unidade de Transplante de Fígado – Recife (PE) - Brazil.
  • Cláudio Moura Lacerda de Melo Unidade de Transplante de Fígado – Recife (PE) - Brazil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v24i4.431

Palavras-chave:

Desequilíbrio hidroeletrolítico, Desequilíbrio ácido base, Transplante de fígado

Resumo

Desde o desenvolvimento da técnica do transplante de fígado (TF) e da realização das primeiras cirurgias, os desafios em torno desse procedimento foram os mais variados. Distúrbios como acidose, hiponatremia, hipercalemia e hipocalcemia podem ser observados nos pacientes após TF. Apesar da recorrência, esses distúrbios são escassamente estudados. Objetivo: Analisar quais são as alterações hidroeletrolíticas e acidobásicas mais frequentes no pós-operatório imediato dos pacientes submetidos ao TF, sua prevalência e a relação dessas alterações com outras complicações frequentes nesses pacientes. Método: Este é um estudo retrospectivo transversal, que incluiu 599 pacientes que se submeteram ao transplante de fígado entre 1999 e 2021. A coleta dos dados foi realizada através da análise de prontuários da Unidade de Transplante de Fígado (UTF), do Hospital Universitário Oswaldo do Cruz em Recife (PE). Resultados: A hiponatremia esteve presente em 18% da amostra, hipocalemia em 21%, hipocalcemia em 77%, 40% apresentavam hiperfosfatemia e 69% possuíam hipomagnesemia. A hipoalbuminemia esteve presente em 98% dos pacientes e 69% possuíam hiperlactatemia. A acidose estava presente em mais de 55% da amostra. Conclusão: Os distúrbios hidroeletrolíticos e ácidobásicos são bastante prevalentes nos pacientes em pós-operatório imediato de transplante de fígado. Chamam atenção distúrbios do cálcio, magnésio, albumina, lactato, além da acidose.

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Publicado

2021-12-22

Como Citar

Fonseca-Neto, O. C. L. da, Martins, B. C. N., Rabêlo, P. J. M., Melo, P. S. V. de, Cruz, G. M. da C., Amorim, A. G., & Melo, C. M. L. de. (2021). ALTERAÇÕES HIDROELETROLÍTICAS E ACIDOBÁSICAS NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DO TRANSPLANTE DE FÍGADO: ANÁLISE RETROSPECTIVA DE 20 ANOS EM CENTRO DE REFERÊNCIA NO NORDESTE DO BRASIL. Brazilian Journal of Transplantation, 24(4), 01–09. https://doi.org/10.53855/bjt.v24i4.431

Edição

Seção

Artigo Original