USO DE ESTATINAS NO CONTROLE DA HIPERLIPIDEMIA PÓS-TRANSPLANTE RENAL: FATORES ASSOCIADOS E POSSÍVEIS BENEFÍCIOS EM UMA REVISÃO DO TIPO NARRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v24i3.416Palavras-chave:
Transplantes, Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases, HipercolesterolemiaResumo
A preservação da função do enxerto é o principal foco do acompanhamento de pacientes transplantados renais. Estes pacientes estão sujeitos a doenças cardiovasculares, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, diabetes mellitus, efeitos adversos da terapia imunossupressora, com alteração dos níveis de lipoproteínas, e outras disfunções metabólicas, que podem contribuir para perda do enxerto e maior morbimortalidade. A terapia hipolipemiante com estatinas oferece proteção ao endotélio do enxerto renal, com consequente diminuição das taxas de rejeição e melhora da qualidade de vida dos pacientes. Este trabalho propôs abordar o uso de estatinas como terapia hipolipemiante em pacientes transplantados renais, através de uma revisão narrativa da literatura. Foi realizada busca nas seguintes plataformas: Pubmed, Scielo, LILACS, Cochrane Library e MedRxiv, seguida de leitura explanatória. Foram incluídos 11 artigos científicos que contemplam os descritores: ‘Transplante de Rim’, ‘Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases’ e ‘Hipercolesterolemia’. Dos estudos, 45,6% (5) discutem os benefícios do uso de estatinas para controle de índices lipídicos, 36,4% (4) descrevem os riscos e benefícios do uso de estatinas para progressão de danos e 18% (2) relatam a efetividade das estatinas associadas com outras drogas. O uso de Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases (estatinas) apresenta relevância clínica em receptores de transplante renal, tendo como objetivo principal a diminuição das taxas lipídicas, fato que amplia a segurança no tratamento, promovendo benefícios para pacientes transplantados renais.
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