EVOLUÇÃO DO TRANSPLANTE RENAL APÓS SUSPENSÃO DA AZATIOPRINA EM PACIENTES ESTÁVEIS COM IMUNOSSUPRESSÃO TRÍPLICE
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v8i1.411Palavras-chave:
Azatioprina, Transplante, Evolução, Suspensão, ImunossupressãoResumo
Introdução: Até 1997, a imunossupressão clássica era tríplice, constituída pela associação da ciclosporina, azatioprina e prednisona. Entretanto, em alguns casos, a azatioprina era retirada devido a reações colaterais importantes. Objetivo: Comparar a evolução de pacientes transplantados renais, em que a azatioprina foi retirada do esquema imunossupressor de base inicial, com ciclosporina, azatioprina e prednisona, a pacientes que mantiveram a imunossupressão. Método: Estudo, retrospectivo e observacional. Foram avaliados trinta e quatro pacientes submetidos a primeiro transplante que apresentavam as mesmas características, divididos em dois grupos: no grupo 1, com dezessete pacientes, a azatioprina foi suspensa, e, no grupo 2, foi mantida e associada à ciclosporina e à prednisona. Resultados: A função renal, incidência de proteinúria, hipertensão arterial, dislipidemia, infecções e outras complicações foram semelhantes em ambos os grupos. Conclusão: A retirada da azatioprina do esquema de imunossupressão inicial, com ciclosporina e prednisona, em pacientes com mais de três meses de transplante, não determinou complicações importantes na evolução do enxerto.