EVOLUÇÃO DE UM GRUPO DE PACIENTES NA LISTA ÚNICA DE ESPERA ANALISADOS À LUZ DO MELD
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v8i1.410Palavras-chave:
MELD, Transplante hepático, Função hepática, Lista de espera, CirroseResumo
O modelo para doença hepática terminal (MELD) foi desenvolvido em 2000, na tentativa de predizer a mortalidade após 90 dias de realização de shunt porto cava por via transjugular em pacientes portadores de hipertensão portal. Objetivo: demonstrar a facilidade e a confiabilidade do uso do MELD em pacientes na lista de espera nacional do SUS, bem como vislumbrar a possibilidade de novas discussões na tentativa de mudar a legislação para que tenhamos menor mortalidade na lista de espera. Método: foram analisados 43 pacientes inscritos na lista única de espera para transplante de fígado do Hospital Bandeirantes de junho de 2002 até março de 2005. Trinta e três eram do sexo masculino e dez do feminino. A idade média foi de 48,7 anos variando de 20 a 65 anos Resultados: O MELD calculado no momento da inscrição na lista de transplantes variou de sete até 39, sendo a média de 14. O MELD calculado no momento atual variou de seis até 40 com média de 20. Observamos 6% de mortalidade na lista de espera para transplante hepático. A análise estatística mostrou valor de p foi igual a 0,001 ocorrendo diferença significante entre o MELD inicial dos pacientes e o atual. Conclusão: Os pacientes têm piora significativa na sua função hepática após sua inscrição na lista de espera até o momento do transplante quando analisados a luz do MELD.