ANÁLISE DAS COMPLICAÇÕES VASCULARES NOS PACIENTES PEDIÁTRICOS SUBMETIDOS AO TRANSPLANTE RENAL NA SANTA CASA DE SÃO PAULO (1985 A 2005)
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v8i1.407Palavras-chave:
Transplante, Renal, Endolumial, Vascular, Complicações, PediátricoResumo
Introdução: Complicações vasculares no pós-operatório imediato ou precoce, com conseqüências desastrosas, são raras no transplante renal. Objetivo: Realizar uma revisão das complicações vasculares em pacientes transplantados renais pediátricos nos últimos 20 anos. Métodos: Retrospectivo com 84 pacientes pediátricos transplantados renais na Sta. Casa de S. Paulo, no período de out/1985 a abr/2005, (45 femininos e 39 masculinos), com idade entre 1 e 17 anos, sendo avaliadas as complicações vasculares após o transplante. Resultados: Dos 84 pacientes, 11 tiveram complicações vasculares (13%), sendo 1 (1,2%) com trombose venosa, 2 (2,3%) com trombose arterial, 7 (8,3%) com estenose da artéria renal e 1 (1,2%) com ruptura da anastomose arterial. Conclusão: As complicações vasculares são raras e geralmente levam a perda do enxerto. Os pacientes com estenose da artéria renal, quando diagnosticados precocemente, mantém boa função no enxerto após tratamento cirúrgico ou com intervenção endoluminal.