ESTUDO DA INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO ATIVA POR CITOMEGALOVÍRUS EM TRANSPLANTE PULMONAR E PROFILAXIA UNIVERSAL COM GANCICLOVIR INTRAVENOSO

Autores

  • Regina Barbosa Schröeder Laboratório de Imunologia de Transplantes da Santa Casa de Porto Alegre – Porto Alegre/RS-Brasil.
  • Tatiana Michelon Laboratório de Imunologia de Transplantes da Santa Casa de Porto Alegre – Porto Alegre/RS-Brasil.
  • João Wurdig Laboratório de Imunologia de Transplantes da Santa Casa de Porto Alegre – Porto Alegre/RS-Brasil.
  • Iara Fagundes Laboratório de Imunologia de Transplantes da Santa Casa de Porto Alegre – Porto Alegre/RS-Brasil.
  • Jorge Neumann Laboratório de Imunologia de Transplantes da Santa Casa de Porto Alegre – Porto Alegre/RS-Brasil.
  • Sadi Schio
  • Leticia Sanchez Serviço de Transplante Pulmonar da Santa Casa de Porto Alegre – Porto Alegre/RS-Brasil.
  • Jose Camargo Serviço de Transplante Pulmonar da Santa Casa de Porto Alegre – Porto Alegre/RS-Brasil.
  • Teresa Sukienik Serviço de Controle de Infecção Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre – Porto Alegre/RS-Brasil.
  • Alessandro Pasqualotto Serviço de Controle de Infecção Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre – Porto Alegre/RS-Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v8i2.401

Palavras-chave:

Citomegalovírus, Antigenemia, Transplante Pulmonar, Ganciclovir

Resumo

Objetivo: determinar a incidência de infecção ativa por citomegalovírus em transplante pulmonar sob profilaxia universal com ganciclovir intravenoso e analisar a sua repercussão na sobrevida após o transplante. Pacientes e Métodos: Foram estudados 82 entre os 106 transplantes realizados entre Mar/99 e Fev/04, excluindo-se os óbitos no 1o mês (n=24; 22,6%). Todos receberam ciclosporina, azatioprina e prednisona. A dose de ganciclovir profilático foi de 10mg/kg/dia nas 3 primeiras semanas e 5mg/kg/dia, 3x/sem da 4a à 12a semanas. Na vigência de infecção ativa, tratou-se com ganciclovir 10mg/kg/dia até negativar a antigenemia ou completar 21 dias. A monitorização da infecção foi com imunoistoquímica para o antígeno pp65 do citomegalovírus em sangue periférico, semanal entre a 3a e 12a semanas e mensal entre 40 e 120 meses ou quando suspeita clínica. Definiu-se como infecção ativa qualquer positividade da antigenemia em 105 granulócitos. Empregaram-se t Student, Qui-quadrado, Exato de Fisher, média e desvio-padrão, Kaplan Meier, sendo p<0,05. Resultados: A incidência de infecção foi de 68,3% (56/82). A mediana da antigenemia máxima foi de 11 células (1-1096). A mediana de tempo para positivar a antigenemia foi de 114 dias (28-343). Não houve diferença em relação ao gênero (p=0,804), idade (p=0,599) e tipo de doador (p=0,375) entre os grupos com e sem infecção. A taxa de óbito em 5 anos foi de 40,2% (33/82), sendo 19,5% (16/82) no primeiro ano, sem diferença entre os grupos. Conclusão: A incidência de infecção ativa por citomegalovírus foi elevada a despeito do regime profilático monoterápico com ganciclovir intravenoso.

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Publicado

2005-03-01

Como Citar

1.
Schröeder RB, Michelon T, Wurdig J, Fagundes I, Neumann J, Schio S, Sanchez L, Camargo J, Sukienik T, Pasqualotto A. ESTUDO DA INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO ATIVA POR CITOMEGALOVÍRUS EM TRANSPLANTE PULMONAR E PROFILAXIA UNIVERSAL COM GANCICLOVIR INTRAVENOSO. bjt [Internet]. 1º de março de 2005 [citado 22º de janeiro de 2025];8(2):314-9. Disponível em: https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/401

Edição

Seção

Artigo Original