RELEVÂNCIA CLÍNICA DE BAIXOS TÍTULOS DE ALOANTICORPOS PREFORMADOS DETECTADOS EM PROVA CRUZADA SOMENTE POR CITOMETRIA DE FLUXO NO PRÉ-TRANSPLANTE RENAL

Autores

  • T Michelon Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Santa Casa de Porto Alegre - Laboratório de Imunologia de Transplantes e Serviço de Transplante Renal – Porto Alegre/RS – Brasil.
  • R Schroeder Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Santa Casa de Porto Alegre - Laboratório de Imunologia de Transplantes e Serviço de Transplante Renal – Porto Alegre/RS – Brasil.
  • I Fagundes Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Santa Casa de Porto Alegre - Laboratório de Imunologia de Transplantes e Serviço de Transplante Renal – Porto Alegre/RS – Brasil.
  • R Canabarro Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Santa Casa de Porto Alegre - Laboratório de Imunologia de Transplantes e Serviço de Transplante Renal – Porto Alegre/RS – Brasil.
  • H Sporleder Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Santa Casa de Porto Alegre - Laboratório de Imunologia de Transplantes e Serviço de Transplante Renal – Porto Alegre/RS – Brasil.
  • H Rodrigues Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Santa Casa de Porto Alegre - Laboratório de Imunologia de Transplantes e Serviço de Transplante Renal – Porto Alegre/RS – Brasil.
  • J Silveira Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Santa Casa de Porto Alegre - Laboratório de Imunologia de Transplantes e Serviço de Transplante Renal – Porto Alegre/RS – Brasil.
  • J Montagner Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Santa Casa de Porto Alegre - Laboratório de Imunologia de Transplantes e Serviço de Transplante Renal – Porto Alegre/RS – Brasil.
  • V Garcia Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Santa Casa de Porto Alegre - Laboratório de Imunologia de Transplantes e Serviço de Transplante Renal – Porto Alegre/RS – Brasil.
  • E Keitel Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Santa Casa de Porto Alegre - Laboratório de Imunologia de Transplantes e Serviço de Transplante Renal – Porto Alegre/RS – Brasil.
  • J Neumann Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Santa Casa de Porto Alegre - Laboratório de Imunologia de Transplantes e Serviço de Transplante Renal – Porto Alegre/RS – Brasil.
  • M Graudenz Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Santa Casa de Porto Alegre - Laboratório de Imunologia de Transplantes e Serviço de Transplante Renal – Porto Alegre/RS – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v8i3.385

Palavras-chave:

Aloanticorpos, Transplante Renal, Citometria de Fluxo, Prova Cruzada

Resumo

Objetivo: Avaliar a importância da prova cruzada pré-transplante positiva por citometria de fluxo e identificar subgrupos com potencial benefício para o primeiro ano pós-transplante renal. Pacientes e Métodos: Foram estudados 157 transplantes renais realizados após prova cruzada negativa por citotoxicidade contra linfócitos T e B. O soro pré-transplante foi retestado por citometria. Os desfechos clínicos foram: não-função primária (n=14; 8,9%), função retardada (n=107; 68,1%), rejeição aguda (n=68; 43,3%) e perda do enxerto (n=25; 15,9%), óbito (n=16; 10,2%) e sobrevida do enxerto. A função do enxerto foi avaliada pela creatinina. Foram estudados subgrupos: pré- sensibilizados (n=24); diabetes (n=29), rim+pâncreas (n=22), doador limítrofe (n=55), hipersensibilizados (n=8) e re-transplantes (n=8). Foram empregados testes do Qui Quadrado ou exato de Fisher, t Student e Kaplan Meier. Para análises bivariadas considerou-se P<0,05 e para interações (Cochran-Mantel-Haentzel) P<0,10. Resultados: Houve 30% (n=47) de citotoxicidade negativa contra linfócitos T e 36% (n=56) contra B que eram positivas na citometria. As características gerais e eventos clínicos pós-transplante foram semelhantes entre os pacientes citometria negativa e positiva. Pacientes pré-sensibilizados com citometria positiva tiveram creatinina superior (2,0+0,7 x 1,3+0,3 mg/dl; P=0,020) e menor sobrevida do enxerto (80% x 43%; P=0,074) em um ano comparados aos pré-sensibilizados com citometria negativa. A interação pré-sensibilização e citometria positiva foi significativa para perda do enxerto (OR=9,1; P=0,098) e óbito (OR=12,1; P=0,088). Os demais grupos não tiveram benefício na investigação por citometria. Conclusão: Pré-sensibilizados com prova cruzada positiva por citometria têm creatinina mais elevada e maior risco para perda do enxerto e óbito no primeiro ano pós-transplante renal.

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Publicado

2005-06-01

Como Citar

1.
Michelon T, Schroeder R, Fagundes I, Canabarro R, Sporleder H, Rodrigues H, Silveira J, Montagner J, Garcia V, Keitel E, Neumann J, Graudenz M. RELEVÂNCIA CLÍNICA DE BAIXOS TÍTULOS DE ALOANTICORPOS PREFORMADOS DETECTADOS EM PROVA CRUZADA SOMENTE POR CITOMETRIA DE FLUXO NO PRÉ-TRANSPLANTE RENAL. bjt [Internet]. 1º de junho de 2005 [citado 28º de janeiro de 2025];8(3):364-71. Disponível em: https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/385

Edição

Seção

Artigo Original