TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA NO NORDESTE BRASILEIRO: RESULTADOS DOS 100 PRIMEIROS TRANSPLANTES NA BAHIA

Autores

  • Ronald Pallotta Hospital Português da Bahia e Núcleo de Onco-Hematologia do Departamento de Clínica Médica da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública – Salvador/BA- Brasil.
  • Flávia Cal Hospital Português da Bahia e Núcleo de Onco-Hematologia do Departamento de Clínica Médica da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública – Salvador/BA- Brasil.
  • Luciana Landeiro Hospital Português da Bahia e Núcleo de Onco-Hematologia do Departamento de Clínica Médica da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública – Salvador/BA- Brasil.
  • Ledivia Espinheira Hospital Português da Bahia e Núcleo de Onco-Hematologia do Departamento de Clínica Médica da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública – Salvador/BA- Brasil.
  • Thereza Christina Cruz Dias Hospital Português da Bahia e Núcleo de Onco-Hematologia do Departamento de Clínica Médica da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública – Salvador/BA- Brasil.
  • Thyago Espírito Santo Hospital Português da Bahia e Núcleo de Onco-Hematologia do Departamento de Clínica Médica da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública – Salvador/BA- Brasil.
  • Tiago Pinto Hospital Português da Bahia e Núcleo de Onco-Hematologia do Departamento de Clínica Médica da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública – Salvador/BA- Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v8i4.379

Palavras-chave:

Transplante de Medula Óssea, Imunologia, Rejeição de Enxerto

Resumo

Objetivo: Este relato apresenta a evolução dos 100 primeiros pacientes transplantados na Unidade de Transplante de Medula Óssea do Hospital Português, no período de fevereiro de 2000 a novembro de 2005. Por ser pioneira na Bahia, e uma das únicas referências para este procedimento nas regiões norte e nordeste, fica determinada a importância e peculiaridade do trabalho desta unidade. Métodos: Foram avaliados 48 transplantes alogênicos convencionais, cinco alogênicos não mieloablativos (mini-alo) e 47 autólogos. A idade mediana foi de 31 anos, havendo um predomínio do sexo masculino (59%) sobre o feminino (41%). As indicações foram: leucemia mielóide crônica (20), anemia aplástica grave (11), leucemia mielóide aguda (07), síndrome mielodisplásica (06), leucemia linfoblástica aguda (04), linfoma não Hodgkin (12), doença de Hodgkin (13), mieloma múltiplo (21) e doença auto-imune (06). Resultados: A sobrevida global em cinco anos foi de 52%, sendo 60% para TMO autólogo, 47% para TMO alogênico convencional e 40% para mini-alo. Observamos uma mortalidade nos 100 primeiros dias de 31%, sendo 17% para TMO autólogo, 46% para TMO alogênico convencional e 20% para mini-alo. Conclusão: Os dados demonstram que, apesar de todas as dificuldades impostas pela situação sócio-econômica e cultural desta região, o TMO é um procedimento factível e apresenta resultados satisfatórios, que não divergem de outros grandes centros transplantadores do país e do mundo.

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Publicado

2005-09-01

Como Citar

Pallotta, R., Cal, F., Landeiro, L., Espinheira, L., Dias, T. C. C., Santo, T. E., & Pinto, T. (2005). TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA NO NORDESTE BRASILEIRO: RESULTADOS DOS 100 PRIMEIROS TRANSPLANTES NA BAHIA. Brazilian Journal of Transplantation, 8(4), 427–432. https://doi.org/10.53855/bjt.v8i4.379

Edição

Seção

Artigo Original