A UTILIZAÇÃO DO ANTI-CD3 BUTANTAN NO TRANSPLANTE RENAL

Autores

  • Francine Lemos Unidade de Transplante Renal – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, São Paulo/SP – Brasil.
  • Flavio Marques Unidade de Transplante Renal – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, São Paulo/SP – Brasil.
  • Maria Cristina Ribeiro Castro Unidade de Transplante Renal – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, São Paulo/SP – Brasil.
  • Luiz Estevam Ianhez Unidade de Transplante Renal – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, São Paulo/SP – Brasil.
  • Ana Maria Moro Laboratório de Biofármacos em Célula Animal - Instituto Butantan, São Paulo/SP – Brasil.
  • Maria Teresa Alves Rodrigues Laboratório de Biofármacos em Célula Animal - Instituto Butantan, São Paulo/SP – Brasil.
  • Angélica Garbuio Laboratório de Biofármacos em Célula Animal - Instituto Butantan, São Paulo/SP – Brasil.
  • Isaias Raw Laboratório de Biofármacos em Célula Animal - Instituto Butantan, São Paulo/SP – Brasil.
  • Sandra Maria Monteiro Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, São Paulo/SP – Brasil/ Instituto de Investigação em Imunologia, Institutos do Milênio, CNPq/MCT- Brasil.
  • Verônica Coelho Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, São Paulo/SP – Brasil/ Instituto de Investigação em Imunologia, Institutos do Milênio, CNPq/MCT- Brasil.
  • Jorge Kalil Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, São Paulo/SP – Brasil/ Instituto de Investigação em Imunologia, Institutos do Milênio, CNPq/MCT- Brasil.
  • Jose Osmar Medina Pestana Universidade Federal de São Paulo, Hospital São Paulo e Hospital do Rim e Hipertensão, São Paulo, São Paulo/SP – Brasil.
  • Valter Duro Garcia Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Porto Alegre/RS- Brasil.
  • Jorge Neumann Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Porto Alegre/RS- Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v9i3.367

Palavras-chave:

Muromonab-CD3, Transplante de Rim, Imunossupressão, Rejeição de Enxerto

Resumo

Objetivos: O anticorpo monoclonal anti-CD3 tem sido empregado na prevenção e tratamento de episódios de rejeição aguda em transplante de órgãos. Neste estudo retrospectivo, relatamos a experiência de três instituições brasileiras que utilizaram o anticorpo anti-CD3 produzido pelo Instituto Butantan (São Paulo, Brasil) em pacientes transplantados renais. Métodos: Foram analisados 25 pacientes que receberam anti-CD3 para profilaxia (n=9) e tratamento de rejeição celular aguda (n=16). Resultados: Os pacientes que utilizaram o anti- CD3 profilaticamente eram sensibilizados em sua maioria (89%) e apresentaram ocorrência de rejeição aguda em 33% dos casos. O uso terapêutico foi indicado para tratamento de rejeição córtico-resistente ou rejeições de maior severidade histológica, e reverteu clinicamente 69% dos episódios tratados. Na maioria dos pacientes, o uso do anti-CD3 Butantan reduziu o número de células CD3+ a valores menores que 30 cel/mm3 no segundo dia de tratamento. O evento adverso mais freqüentemente observado foi febre e infecções bacterianas e virais, seis meses após o tratamento, que foram observadas em 13 e 10 pacientes, respectivamente. No período médio de seguimento de oito anos nenhuma ocorrência de tumor foi relatada. Conclusões: Concluímos que a utilização do anti-CD3 Butantan mostrou-se eficaz na profilaxia e tratamento de rejeição aguda em pacientes transplantados renais.

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Publicado

2006-06-01

Como Citar

1.
Lemos F, Marques F, Castro MCR, Ianhez LE, Moro AM, Rodrigues MTA, Garbuio A, Raw I, Monteiro SM, Coelho V, Kalil J, Pestana JOM, Garcia VD, Neumann J. A UTILIZAÇÃO DO ANTI-CD3 BUTANTAN NO TRANSPLANTE RENAL. bjt [Internet]. 1º de junho de 2006 [citado 8º de fevereiro de 2025];9(3):572-8. Disponível em: https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/367

Edição

Seção

Artigo Original