PREVALÊNCIA DE TUMORES “DE NOVO" EM RECEPTORES DE TRANSPLANTE DE FÍGADO

Autores

  • Ilka de Fatima Santana Ferreira Boin Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas e da Unidade de Transplante Hepático do Hospital de Clínicas da UNICAMP- Campinas/SP- Brasil.
  • Marilia Iracema Leonardi Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas e da Unidade de Transplante Hepático do Hospital de Clínicas da UNICAMP- Campinas/SP- Brasil.
  • Ricardo Hoelz de Oliveira Barros Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas e da Unidade de Transplante Hepático do Hospital de Clínicas da UNICAMP- Campinas/SP- Brasil.
  • Luiz Sergio Leonardi Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas e da Unidade de Transplante Hepático do Hospital de Clínicas da UNICAMP- Campinas/SP- Brasil.
  • Jazon Romilson Almeida Departamento de Clínica Médica – Disciplina de Gastrenterologia e Médico do Gastrocentro – Universidade Estadual de Campinas - Campinas/SP- Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v9i2.361

Palavras-chave:

Transplante Hepático, Neoplasia, Imunosupressão

Resumo

O risco de desenvolvimento de neoplasia após transplante hepático é de cerca de 1% por ano, variando de 3 a 15%, sendo, portanto, maior que o risco da população geral. As causas potenciais de câncer após transplante de órgãos são: imunossupressão crônica, estimulação viral de linhas clonais celulares (sarcoma, câncer genital e hepatocelular). Objetivo: realizar uma revisão sobre o assunto e verificar a incidência de tumores “de novo” em nosso serviço. Métodos: Foram analisados retrospectivamente os prontuários de 325 casos de transplante de fígado realizados de setembro de 1991 a julho de 2006. Procurou-se observar a incidência desses tumores, analisando os tipos observados de malignidade, o tratamento efetuado e a sobrevida dos pacientes. Foi excluída a recidiva de carcinoma hepatocelular no fígado. Resultados: Foram observados cinco (1,54%) casos: cinco homens com idade média de 49,2 anos. Observou-se 80% de mortalidade. A sobrevida deveu- se à natureza do tumor (pele), possibilitando o tratamento cirúrgico adequado e o rastreamento feito por se tratar de paciente com a mesma manifestação anterior à cirurgia do transplante. Quatro deles eram alcoolistas e em dois havia associação com tabagismo. Conclusão: A alta mortalidade apresentada por aqueles doentes mostra a necessidade de um criterioso seguimento pós-operatório.

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Publicado

2006-03-01

Como Citar

1.
Boin I de FSF, Leonardi MI, Barros RH de O, Leonardi LS, Almeida JR. PREVALÊNCIA DE TUMORES “DE NOVO" EM RECEPTORES DE TRANSPLANTE DE FÍGADO. bjt [Internet]. 1º de março de 2006 [citado 6º de fevereiro de 2025];9(2):532-4. Disponível em: https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/361

Edição

Seção

Artigo Original