INVESTIGAÇÃO CLÍNICO-LABORATORIAL DE INFECÇÃO POR POLIOMAVÍRUS EM TRANSPLANTE RENAL

Autores

  • Juliana Montagner Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Santa Casa de Porto Alegre – Laboratório de Imunologia de Transplantes - Porto Alegre – RS- Brasil.
  • Tatiana Michelon Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Santa Casa de Porto Alegre – Laboratório de Imunologia de Transplantes - Porto Alegre – RS- Brasil.
  • Regina Schroeder Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Santa Casa de Porto Alegre – Laboratório de Imunologia de Transplantes - Porto Alegre – RS- Brasil.
  • Alexandre Oliveira Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Santa Casa de Porto Alegre – Laboratório de Imunologia de Transplantes - Porto Alegre – RS- Brasil.
  • Janaina Silveira Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Santa Casa de Porto Alegre – Laboratório de Imunologia de Transplantes - Porto Alegre – RS- Brasil.
  • Márcia Graudenz Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Santa Casa de Porto Alegre – Laboratório de Imunologia de Transplantes - Porto Alegre – RS- Brasil.
  • Cláudio Alexandre Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Santa Casa de Porto Alegre – Laboratório de Imunologia de Transplantes - Porto Alegre – RS- Brasil.
  • Jorge Neumann Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Santa Casa de Porto Alegre – Laboratório de Imunologia de Transplantes - Porto Alegre – RS- Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v9i1.355

Palavras-chave:

Poliomavírus, Infecções por Poliomavírus, Transplante Renal, Diagnóstico

Resumo

Centros que trabalham com transplantes freqüentemente deparam-se com infecções oportunistas. Infecções deste tipo são causa de morbi- mortalidade em pacientes imunodeprimidos e, por isso, dependem de ferramentas específicas para o seu diagnóstico. Considerando-se que a prevalência de infecções latentes pelos vírus da família dos poliomavírus, especialmente o BKV, é alta e que o sítio de latência de alguns vírus dessa família é o próprio tecido renal, os pacientes submetidos a um transplante de rim são especialmente vulneráveis aos danos de uma eventual reativação viral durante a imunossupressão profilática e terapêutica. O BKV tem sido associado ao desenvolvimento de estenose ureteral, levando à uropatia obstrutiva, ou à Nefropatia associada ao BKV (BKN), que resulta em disfunção progressiva e perda do enxerto, freqüentemente confundidas com processo de rejeição. Portanto, a suspeita clínica e a possibilidade de se realizar o diagnóstico definitivo e precoce de uma infecção por BKV é fundamental para se definir a sua terapêutica e prognóstico. O conhecimento da biologia viral, da fisiopatologia das doenças causadas por BKV e da eficácia diagnóstica dos diferentes testes laboratoriais disponíveis, permite a definição da melhor estratégia para o diagnóstico precoce das infecções por BKV e a monitorização das terapias específicas. O esquema proposto nesta revisão, para a investigação laboratorial em pacientes de risco e de monitorização da resposta ao tratamento em pacientes com doença comprovada por BKV, considera aspectos clínicos e laboratoriais, que facilitam o manejo destas infecções. Da mesma forma, os testes laboratoriais são hierarquizados considerando-se a sensibilidade, especificidade e complexidade técnica.

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Publicado

2006-01-01

Como Citar

Montagner, J., Michelon, T., Schroeder, R., Oliveira, A., Silveira, J., Graudenz, M., Alexandre, C., & Neumann, J. (2006). INVESTIGAÇÃO CLÍNICO-LABORATORIAL DE INFECÇÃO POR POLIOMAVÍRUS EM TRANSPLANTE RENAL. Brazilian Journal of Transplantation, 9(1), 488–494. https://doi.org/10.53855/bjt.v9i1.355

Edição

Seção

Artigo de Revisão