AVALIAÇÃO DOS TRANSPLANTADOS HEPÁTICOS EM SANTA CATARINA, DE AGOSTO DE 2002 A JULHO DE 2004: RELATO DOS PRIMEIROS 25 CASOS DE UM PROCEDIMENTO INÉDITO NO ESTADO

Autores

  • Marcelo Augusto Scheidemantel Nogara Serviço de Gastroenterologia, Hepatologia e Cirurgia Geral – Equipe de Transplantes do Hospital Santa Isabel – Brasil.
  • Júlio César Wiederkher Serviço de Gastroenterologia, Hepatologia e Cirurgia Geral – Equipe de Transplantes do Hospital Santa Isabel – Brasil.
  • Mauro Rafael da Igreja Serviço de Gastroenterologia, Hepatologia e Cirurgia Geral – Equipe de Transplantes do Hospital Santa Isabel – Brasil.
  • Jaqueline Akemi Okada Serviço de Gastroenterologia, Hepatologia e Cirurgia Geral – Equipe de Transplantes do Hospital Santa Isabel – Brasil.
  • Anny Bellanda Mazzei Curso de Medicina da Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB) Blumenau – SC – Brasil.
  • Jaciara Raiter Curso de Medicina da Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB) Blumenau – SC – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v9i1.352

Palavras-chave:

Transplante de Fígado, Insuficiência Hepática, Cirrose Hepática, Hepatite Crônica, Sepse

Resumo

Objetivo: Analisar os resultados da série inicial de transplantes hepáticos no estado de Santa Catarina, realizados no Hospital Santa Isabel, município de Blumenau. Métodos: foram executados 25 transplantes em 24 pacientes portadores de insuficiência hepática terminal de variadas etiologias, no período de agosto de 2002 a julho de 2004. Estudo transversal e quantitativo, feito através da pesquisa de dados de prontuários médicos da data do transplante hepático. Também consideramos as internações no pós-transplante, desde que ocorridas até a data da coleta dos dados (setembro a outubro de 2005). Resultados: a média de idade dos transplantados foi de 47,24 anos, sendo o sexo masculino predominante (72%, n: 18). A sobrevida dos pacientes em três meses foi de 87,5%, e a de um ano, 71%. A etiologia predominante foi hepatite C concomitante a alcoolismo (24%) e hepatite C isoladamente (24%). A complicação mais comum no pós-operatório foi infecção (n: 17). Apenas um retransplante foi realizado, por trombose de artéria hepática. Conclusão: Este trabalho demonstra que o transplante hepático pode ser realizado fora dos grandes centros, beneficiando assim uma população que antes não dispunha deste serviço, e com uma tendência a ter resultados semelhantes aos serviços de ponta que realizam este procedimento há mais tempo.

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Publicado

2006-01-01

Como Citar

Nogara, M. A. S., Wiederkher, J. C., Igreja, M. R. da, Okada, J. A., Mazzei, A. B., & Raiter, J. (2006). AVALIAÇÃO DOS TRANSPLANTADOS HEPÁTICOS EM SANTA CATARINA, DE AGOSTO DE 2002 A JULHO DE 2004: RELATO DOS PRIMEIROS 25 CASOS DE UM PROCEDIMENTO INÉDITO NO ESTADO. Brazilian Journal of Transplantation, 9(1), 474–477. https://doi.org/10.53855/bjt.v9i1.352

Edição

Seção

Artigo Original