AVALIAÇÃO FUNCIONAL DA TERAPIA AUTÓLOGA DE CÉLULAS DERIVADAS MEDULA ÓSSEA, FRAÇÃO MONONUCLEAR NO TRAUMA CRÔNICO DA MEDULA ESPINAL – MODELO EXPERIMENTAL EM ANIMAIS
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v10i1.324Palavras-chave:
Trauma da medula espinal, Implante, Células da medula óssea, RatosResumo
O implante de diversos tipos celulares tem sido proposto para o tratamento de lesão da medula espinal após trauma, visando sua regeneração funcional. Objetivos: Avaliar os efeitos funcionais da terapia autóloga de células derivadas da medula óssea, fração mononuclear no trauma crônico da medula espinal. Métodos: 70 ratos foram submetidos à lesão da medula espinal por impacção, sendo avaliados diariamente quanto à função motora, com o auxílio de escala motora de Basso, Beatie e Bresnahan a cada 48 horas, durante a pesquisa. Catorze dias depois, os animais com escore ≤ 16 foram divididos de modo aleatório em dois grupos: Controle (veículo) versus Estudo (células), aos quais foram administradas injeções no parênquima da medula espinal de acordo com o grupo, e avaliados por dez dias a partir do implante, seguido de eutanásia. As células derivadas da medula óssea, fração mononuclear, foram isoladas e obtidas por punção-aspiração da medula óssea, seguido de gradiente de densidade (d=1,077g/m3). Análise estatística: em relação aos escores percentuais, as comparações foram realizadas entre os grupos: teste não-paramétrico de Mann-Whitney, e para as comparações dentro dos grupos: teste não-paramétrico de Wilcoxon. Resultados: Dos 70 animais, 24 obtiveram escore ≤ 16, sendo submetidos à pesquisa: grupo Controle (n=11) e grupo Estudo (n=13). Destes, 7 e 11, respectivamente, terminaram a pesquisa. As análises estatísticas não demonstraram significância para ambos os testes entre os dois grupos ( p>.05). Conclusão: O implante de células derivadas da medula óssea, sua fração mononuclear não demonstrou ser funcionalmente efetiva no trauma crônico da medula espinal, no modelo proposto.