TRANSPLANTE DE RIM E PÂNCREAS - ANÁLISE DE 55 CASOS DE AGOSTO DE 1987 A JANEIRO DE 2005

Autores

  • Santo Pascual Vitola Hospital Dom Vicente Scherer - Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre – Porto Alegre/RS – Brasil
  • Enilde Eloena Guerra Hospital Dom Vicente Scherer - Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre – Porto Alegre/RS – Brasil.
  • Eduardo Chaise Didoné Hospital Dom Vicente Scherer - Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre – Porto Alegre/RS – Brasil.
  • Fabian Silva Pires Hospital Dom Vicente Scherer - Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre – Porto Alegre/RS – Brasil.
  • Jair Garcia da Silva Hospital Dom Vicente Scherer - Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre – Porto Alegre/RS – Brasil.
  • Valter Duro Garcia Hospital Dom Vicente Scherer - Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre – Porto Alegre/RS – Brasil.
  • André Ricardo D’Ávila Hospital Dom Vicente Scherer - Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre – Porto Alegre/RS – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v7i4.318

Palavras-chave:

Transplante de pâncreas, Transplante de Órgãos, Diabetes Melitus

Resumo

Os transplantes de pâncreas e de ilhotas pancreáticas são os únicos métodos terapêuticos capazes de restaurar o estado euglicêmico em pacientes com diabete tipo 1. O transplante pancreático apresentou avanços importantes nos últimos anos; continua, contudo, sendo procedimento cirúrgico complexo, associado a morbimortalidade não desprezível. Objetivo: Relatar a experiência pioneira de nosso serviço com o transplante simultâneo de rim e pâncreas, enfocando os resultados dos últimos 18 anos. Métodos: De agosto de 1987 a janeiro de 2005 foram realizados 53 transplantes simultâneos de pâncreas e rim e 2 de pâncreas após rim. Na primeira fase (1987 a 1998) foram realizados 9 transplantes simultâneos de rim e pâncreas e 1 transplante após rim; na segunda fase (2000-2005) foram realizados 44 transplantes simultâneos de pâncreas e rim e 1 transplante após rim. Resultados: A idade média dos pacientes foi 31,8 anos; 70,9% estavam em hemodiálise e 20% em diálise peritonial. A sobrevida atuarial em 2 anos de pacientes e enxertos, renal e pancreático, na segunda fase foram, respectivamente, 81%, 77% e 71%. A análise estatística comparativa mostrou uma melhora na sobrevida do enxerto renal na segunda fase (log-rank=0,03). Conclusão: As mais acuradas avaliações e seleções pré-operatórias dos pacientes, associadas às melhorias na abordagem cirúrgica e aos protocolos de imunossupressão permitiram o alcance de melhores resultados em termos de qualidade de vida e sobrevida para os pacientes diabéticos com insuficiência renal em fase terminal.

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Publicado

2004-09-01

Como Citar

1.
Vitola SP, Guerra EE, Didoné EC, Pires FS, Silva JG da, Garcia VD, D’Ávila AR. TRANSPLANTE DE RIM E PÂNCREAS - ANÁLISE DE 55 CASOS DE AGOSTO DE 1987 A JANEIRO DE 2005. bjt [Internet]. 1º de setembro de 2004 [citado 23º de fevereiro de 2025];7(4):206-9. Disponível em: https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/318

Edição

Seção

Artigo Original