IMPACTO DA ETIOLOGIA E SITUAÇÕES ESPECIAIS NO TEMPO DE ESPERA EM LISTA E MELD DE ALOCAÇÃO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO NO ESTADO DO PARANÁ

Autores

  • Fábio Silveira Hospital do Rocio - Centro Digestivo e Transplante de Órgãos - Campo Largo/PR - Brasil.
  • Fábio Porto Silveira Hospital do Rocio - Centro Digestivo e Transplante de Órgãos - Campo Largo/PR - Brasil.
  • Cassia Regina Sbrissia Silveira Hospital do Rocio - Centro Digestivo e Transplante de Órgãos - Campo Largo/PR - Brasil.
  • Ricardo Teles Schulz Hospital do Rocio - Centro Digestivo e Transplante de Órgãos - Campo Largo/PR - Brasil.
  • Ana Sofia Jaramillo Montero Hospital do Rocio - Centro Digestivo e Transplante de Órgãos - Campo Largo/PR - Brasil.
  • Henrique Cesar Higa Hospital do Rocio - Centro Digestivo e Transplante de Órgãos - Campo Largo/PR - Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v23i3.31

Palavras-chave:

Transplante de Fígado, Lista de Espera, Tecnologia Aplicada a Listas de Espera, Indicador de Risco

Resumo

O sistema MELD está sedimentado no Brasil. O aumento do MELD para alocação, a influência de diferentes etiologias e o desequilíbrio na lista, secundários à concessão de situções especiais têm suscitado discussões para modernização do sistema. No Brasil, cada estado é responsável pela organização da captação de órgãos, resultando dm um sistema heterogêneo. Objetivo: Análise do tempo de espera e MELD necessário para transplante, o impacto das diferentes etiologias e concessão de situações especiais no âmbito do estado do Paraná. Método: Análise de 1248 transplantes de fígado adulto entre 2010 e 2018, estratificados conforme a etiologia, MELD e tempo de espera. Resultados: Idade de 52+11,4 anos. Tempo de espera em lista de 112+197 dias. 83,78% dos casos transplantaram em período inferior a seis meses. Situações especiais foram concedidas em 8,25% (n=103) dos casos; não houve Diferença significativa no tempo de espera em lista no grupo com (110+107) e sem (112+197) situação especial. MELD do transplante (19,69+7,86), MELD corrigido (22,24+6,42). Apesar de diferente entre grupos de etiologia, o MELD não apresentou padrão de crescimento com o passar do tempo. A etiologia álcool (27,08%) e infecções virais (23,56%) foram as mais frequentes. 29,75% dos transplantes foram realizados com MELD acima de 75%; não houve modificação das etiologias mais comuns nesse subgrupo. A oferta de órgãos cresceu de 8,9 pmp (2010) para 47,7 pmp (2017). Conclusão: O impacto do progressivo aumento do MELD e tempo de espera em lista, secundários à concessão de situações especiais não são observados na lista de espera no estado do Paraná. Essa discrepância provavelmente é secundária ao contínuo crescimento, de maneira quase paralela ao número de doadores e transplantes realizados.

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Publicado

2020-06-01

Como Citar

Silveira, F., Silveira, F. P., Silveira, C. R. S., Schulz, R. T., Montero, A. S. J., & Higa, H. C. (2020). IMPACTO DA ETIOLOGIA E SITUAÇÕES ESPECIAIS NO TEMPO DE ESPERA EM LISTA E MELD DE ALOCAÇÃO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO NO ESTADO DO PARANÁ. Brazilian Journal of Transplantation, 23(3), 6–12. https://doi.org/10.53855/bjt.v23i3.31

Edição

Seção

Artigo Original