AVALIAÇÃO MORFOFUNCIONAL DE TRANSPLANTE OVARIANO AUTÓGENO NO RETROPERITÔNIO

Autores

  • Leonardo de Souza Vasconcellos Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais– Belo Horizonte / MG – Brasil.
  • Luiz Ronaldo Alberti Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais– Belo Horizonte / MG – Brasil.
  • Andy Petroianu Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais– Belo Horizonte / MG – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v11i3.298

Palavras-chave:

Ovário, Esfregaço Vaginal, Transplante, Ovariectomia, Rato

Resumo

Em muitos procedimentos pélvicos e abdominais, a ooforectomia bilateral se impõe, porém, suas complicações sistêmicas como insuficiências hormonais, podem ser de difícil controle. Objetivo: Visando a preservação da função gonadal em casos de ooforectomia, avaliaram-se aspectos funcionais e histológicos de tecido ovariano autoimplantado em posição heterotópica. Método: Foram selecionadas 36 ratas Wistar com ciclos estrais normais divididas aleatoriamente em quatro grupos (n=9): G1 – controle- submetido à laparotomia sem procedimento cirúrgico adicional; G2- ooforectomia bilateral; G3- os ovários retirados foram implantados integralmente no retroperitônio; G4- os ovários retirados foram fatiados e também implantados no retroperitônio. No 3º e 6º meses pós-operatórios realizaram-se esfregaços vaginais e estudos histológicos dos implantes ovarianos. Resultados: Os animais do grupo G1 tiveram ciclos normais. As ratas dos grupos G2 permaneceram durante todo o período em diestro. No sexto mês, duas ratas do grupo G3 tiveram ciclos completos compatíveis com a fase estral; três animais apresentaram ciclos irregulares e os restantes permaneceram em diestro. No sexto mês pós-operatório, três ratas do grupo G4 apresentaram ciclos incompletos, cinco ratas apresentaram ciclos estrais completos, e apenas uma permaneceu fixa em diestro. O estudo anatomopatológico confirmou viabilidade ovariana em ambos os grupos de autoimplante (G3 e G4) com melhores resultados no G4. Conclusões: O autoimplante ovariano no retroperitônio na forma fatiada apresentou melhor preservação morfofuncional do que o íntegro.

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Publicado

2008-06-01

Como Citar

Vasconcellos, L. de S., Alberti, L. R., & Petroianu, A. . (2008). AVALIAÇÃO MORFOFUNCIONAL DE TRANSPLANTE OVARIANO AUTÓGENO NO RETROPERITÔNIO. Brazilian Journal of Transplantation, 11(3), 954–959. https://doi.org/10.53855/bjt.v11i3.298

Edição

Seção

Artigo Original