ANÁLISE DAS REOPERAÇÕES E DE SEU IMPACTO NOS RESULTADOS DOS TRANSPLANTES DE PÂNCREAS

Autores

  • Tercio Genzini HEPATO – Hepatologia e Transplantes de Órgãos – São Paulo/SP – Brasil.
  • Fabio Crescentini HEPATO – Hepatologia e Transplantes de Órgãos – São Paulo/SP – Brasil.
  • Arie Carneiro HEPATO – Hepatologia e Transplantes de Órgãos – São Paulo/SP – Brasil.
  • Erika Bevilaqua Rangel HEPATO – Hepatologia e Transplantes de Órgãos – São Paulo/SP – Brasil.
  • Irina Antunes HEPATO – Hepatologia e Transplantes de Órgãos – São Paulo/SP – Brasil.
  • Hebert Sakuma HEPATO – Hepatologia e Transplantes de Órgãos – São Paulo/SP – Brasil.
  • Patrick Salomão Scomparin HEPATO – Hepatologia e Transplantes de Órgãos – São Paulo/SP – Brasil.
  • Felipe Yamauti Ferreira HEPATO – Hepatologia e Transplantes de Órgãos – São Paulo/SP – Brasil.
  • Marcelo Perosa de Miranda HEPATO – Hepatologia e Transplantes de Órgãos – São Paulo/SP – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v12i1.249

Palavras-chave:

Diabetes MellitusTipo 1, Transplante, Transplante de Pâncreas, Rejeição, Imunosupressão

Resumo

Introdução: Diversos fatores, incluindo avanços da técnica cirúrgica e a imunossupressão, entre outros, têm trazido significativa melhora nos resultados da sobrevivência do enxerto e dos pacientes submetidos a Transplante de Pâncreas (TP). No entanto, um terço desses pacientes é submetido a reoperações (ReOps). Objetivos: Avaliar a distribuição das ReOps nas categorias de TP, no período pós-operatório (precoce ou tardio) e analisar o impacto das mesmas na sobrevida de pacientes e enxertos. Métodos: Estudo unicêntrico, retrospectivo realizado através da coleta de dados do prontuário de 182 pacientes submetidos ao TP de janeiro de 2000 a dezembro de 2007. Resultados: 88 reoperações foram realizadas em 73 pacientes, sendo 47 precoces e 41 tardias. O grupo TPRS apresentou maior incidência de ReOp precoce em relação aos demais grupos. O grupo submetido à ReOp precoce apresentou menor sobrevida (87,2%) quando comparado ao grupo não reoperado e semelhante ao grupo submetido à ReOp tardia (97,5%). Em relação à sobrevida em um ano do enxerto pancreático, verificamos que o grupo ReOp precoce foi inferior quando comparado ao grupo ReOp tardia e ambos apresentaram resultados significativamente piores em relação ao grupo sem ReOp. Conclusão: ReOps após o TP estão diretamente relacionadas ao sucesso do procedimento. Quando realizadas nos três primeiros meses após TP, determinaram impacto negativo na sobrevida em um ano de paciente e enxerto.

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Publicado

2009-01-01

Como Citar

Genzini, T., Crescentini, F., Carneiro, A., Rangel, E. B., Antunes, I., Sakuma, H., Scomparin, P. S., Ferreira, F. Y., & Miranda, M. P. de. (2009). ANÁLISE DAS REOPERAÇÕES E DE SEU IMPACTO NOS RESULTADOS DOS TRANSPLANTES DE PÂNCREAS. Brazilian Journal of Transplantation, 12(1), 1010–1044. https://doi.org/10.53855/bjt.v12i1.249

Edição

Seção

Artigo Original