TERAPIA DE RESGATE COM RITUXIMAB NA RECIDIVA DA GLOMERULOESCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL (GESF) PÓS-TRANSPLANTE: RELATO DE CASO

Autores

  • Luciana Tanajura Santamaria Saber Serviço de Transplante Renal, Hospital das Clinicas da FMRP-USP, Ribeirão Preto/SP- Brasil.
  • Camila Bastos Serviço de Transplante Renal, Hospital das Clinicas da FMRP-USP, Ribeirão Preto/SP- Brasil.
  • Ricardo Araújo Mothé Serviço de Transplante Renal, Hospital das Clinicas da FMRP-USP, Ribeirão Preto/SP- Brasil.
  • Roberto Silva Costa Serviço de Transplante Renal, Hospital das Clinicas da FMRP-USP, Ribeirão Preto/SP- Brasil.
  • Valmir Aparecido Muglia Serviço de Transplante Renal, Hospital das Clinicas da FMRP-USP, Ribeirão Preto/SP- Brasil.
  • Mariana Arreaza Giovannetti Serviço de Transplante Renal, Hospital das Clinicas da FMRP-USP, Ribeirão Preto/SP- Brasil.
  • Tatiana Silva Lima Serviço de Transplante Renal, Hospital das Clinicas da FMRP-USP, Ribeirão Preto/SP- Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v13i4.248

Palavras-chave:

Glomerulosclerose Segmentar e Focal, Recidiva, Tratamento, Plasmaferese, Transplante de Rim

Resumo

Após um primeiro transplante renal, 20% a 40% das Glomerulonefrites esclerosantes segmentar e focal (GESF) recidivam, frequentemente levando à perda do enxerto. Esses dados podem aumentar em mais de 80% em casos de pacientes recebendo um segundo transplante após a recidiva inicial. Apesar de geralmente ineficaz, a plasmaferese é ainda considerada como a primeira opção terapêutica para casos de recidiva de GESF pós-transplante. Recentemente, o anticorpo monoclonal anti-CD20 Rituximab (RTX) tem surgido como alternativa terapêutica para esses casos. Relatamos o caso de um paciente do sexo masculino de 34 anos de idade portador de insuficiência renal crônica secundária a glomerulonefrite não biopsiada, tendo sido submetido a transplante renal de doador falecido. Cerca de 40 dias após o transplante, o paciente apresentou síndrome nefrótica, que foi diagnosticada como GESF. O paciente foi submetido a cinco sessões de plasmaferese sem resposta. Posteriormente, foi tratado com duas doses endovenosas de RTX 375mg/m2, com sete dias de intervalo entre as doses, e uma terceira dose 60 dias após a segunda dose. Essa estratégia permitiu obter remissão completa e sustentada da síndrome nefrótica e excelente função renal, que se mantém até o momento, um ano após o tratamento.

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Publicado

2010-09-01

Como Citar

Saber, L. T. S., Bastos, C., Mothé, R. A., Costa, R. S., Muglia, V. A., Giovannetti, M. A., & Lima, T. S. (2010). TERAPIA DE RESGATE COM RITUXIMAB NA RECIDIVA DA GLOMERULOESCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL (GESF) PÓS-TRANSPLANTE: RELATO DE CASO. Brazilian Journal of Transplantation, 13(4), 1440–1443. https://doi.org/10.53855/bjt.v13i4.248

Edição

Seção

Relato de Caso