TRANSPLANTE HEPÁTICO, ADOLESCÊNCIA E TRANSIÇÃO PARA AMBULATÓRIO ADULTO

Autores

  • Beatriz Elizabeth Bagatin Veleda Bermudez Saúde da Criança e do Adolescente, Hospital de Clínicas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR – Brasil.
  • Lídia Natália Dobrianskyj Weber Departamento de Psicologia, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR– Brasil.
  • Mônica Beatriz Parolin Programa de Transplante Hepático, Hospital de Clínicas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR
  • Júlio Cezar Uilli Coelho Departamento de Cirurgia do Aparelho Digestivo e Transplante Hepático, Hospital de Clínicas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR– Brasil.
  • Mariane Bagatin Bermudez Acadêmica de Medicina da Universidade da Região de Joinville, Joinville, PR– Brasil.
  • Adriane Celli Disciplina de Gastro e Hepatopediatria, Departamento de Pediatria, Hospital de Clínicas, Universidade Federal do Paraná,Curitiba, PR– Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v13i4.247

Palavras-chave:

Adolescência, Transplante Hepático, Adesão à Medicação

Resumo

Objetivo: Fornecer informações ao hepatologista, referentes ao atendimento ao adolescente transplantado, no que diz respeito às questões da adolescência para evitar risco de rejeição, muito prevalente nesse grupo. As informações foram coletadas de artigos científicos publicados nas bases de dados SciELO, MEDLINE e PUBMED de 2004 a 2010, livros técnicos e publicações de consenso de organismos internacionais. Síntese dos dados: Com o aumento do número de transplantes e melhora da sobrevida, muitas crianças transplantadas estão atingindo a fase turbulenta da adolescência e muitos adolescentes são submetidos ao transplante nessa fase. Na atualidade, poucos serviços de transplante têm padronizado um programa de transição, para assegurar ao paciente adolescente um seguimento de saúde adequado após sua transferência para uma clínica de adultos. Alguns autores confirmam que a atenção no período de transição possibilita uma revisão educacional para os pacientes adolescentes e também uma oportunidade conveniente para otimizar o bem-estar na vida adulta. Infelizmente, porém, as clínicas de adultos em geral estão sobrecarregadas de pacientes e as questões do desenvolvimento da adolescência não são prioritárias. O pediatra, que deveria ter um papel essencial na transferência de adolescentes para serviços de saúde de adultos, muitas vezes e de modo inconsciente, acaba atuando como um dificultador por não demonstrar confiança plena em seus colegas. Conclusão: Um ambulatório de transição oferece a oportunidade de abordar questões essenciais para a saúde integral do adolescente transplantado e seu desenvolvimento pleno com temas como: autonomia, identidade, auto-estima, qualidade de vida, sexualidade, alterações corporais, projetos de vida e desenvolvimento da escolaridade/profissionalização.

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Publicado

2010-09-01

Como Citar

Bermudez, B. E. B. V., Weber, L. N. D., Parolin, M. B. ., Coelho, J. C. U., Bermudez, M. B., & Celli, A. (2010). TRANSPLANTE HEPÁTICO, ADOLESCÊNCIA E TRANSIÇÃO PARA AMBULATÓRIO ADULTO. Brazilian Journal of Transplantation, 13(4), 1431–1439. https://doi.org/10.53855/bjt.v13i4.247

Edição

Seção

Artigo de Revisão