CONHECIMENTO DE UNIVERSITÁRIOS DE MEDICINA E ENFERMAGEM SOBRE A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTE

Autores

  • Genilde Gomes de Oliveira Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário de Sergipe, Aracaju/SE – Brasil.
  • Emília Cervino Nogueira Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos de Sergipe, Aracaju/SE– Brasil.
  • Izabel Cristina de Oliveira Lima Faculdade Estácio de Sergipe, Aracaju/SE– Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v13i4.242

Palavras-chave:

Doadores de Órgãos, Doadores de Tecidos, Transplantes, Estudantes de Medicina, Estudantes de Enfermagem

Resumo

Objetivos: Identificar o conhecimento dos acadêmicos de Medicina e Enfermagem da Universidade Federal de Sergipe acerca da doação de órgãos e tecidos para transplante: legislação e critérios de confirmação do diagnóstico de Morte Encefálica (ME), identificar se a religião interfere na percepção e se os acadêmicos falam sobre doação de órgãos com familiares ou amigos. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo e transversal com 85 acadêmicos (22 de Enfermagem e 63 de Medicina ) da UFS que responderam a um questionário semi estruturado contendo 20 perguntas. Resultados: O grupo tinha idade entre 16 e 34 anos: 55,3% do sexo feminino predominantemente da religião católica (71,7%). A maioria (75,3%) informou que a religião praticada não esclarece sobre doação de órgãos e transplante. 80% declararam ter conhecimento sobre a legislação de transplante; 87% acreditavam que a ME é igual à parada cardiorrespiratória; 52,9% afirmaram conhecer o protocolo para diagnóstico de ME, embora o mesmo percentual tenha respondido que não existe diferença no diagnóstico em adulto e em criança; 70,6% sabiam da necessidade de exame complementar e 65,9% sabiam que são necessários pelo menos dois médicos para atestar a ME, mas 45,9% acreditavam que o intervalo mínimo para reavaliação clínica da ME em adulto fosse de duas horas. Quanto ao conhecimento sobre doação de órgãos e transplante após ingressar na Academia, 5,9% responderam ser igual, 75,3% afirmaram ser maior e 18,8% acreditaram ser menor. Embora para 40% deles a carteira de identidade serviria como documento para autorizar doação, 76,5% afirmaram posteriormente que a única atitude necessária seria informar a família. Conclusão: Os acadêmicos de Medicina e Enfermagem da Universidade Federal de Sergipe têm pouco conhecimento sobre doação de órgãos e tecidos para transplante, sendo que a maioria desconhece a legislação pertinente, o que pode interferir no envolvimento daqueles discentes, quando profissionais, no processo de doação de órgãos e tecidos para transplantes.

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Publicado

2010-09-01

Como Citar

Oliveira, G. G. de, Nogueira, E. C., & Lima, I. C. de O. (2010). CONHECIMENTO DE UNIVERSITÁRIOS DE MEDICINA E ENFERMAGEM SOBRE A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTE. Brazilian Journal of Transplantation, 13(4), 1400–1405. https://doi.org/10.53855/bjt.v13i4.242

Edição

Seção

Artigo Original