RELAÇÃO ENTRE A FORÇA DA MUSCULATURA RESPIRATÓRIA E CAPACIDADE VITAL NA MORTALIDADE EM LISTA DE ESPERA E NO PÓS-OPERATÓRIO DO TRANSPLANTE DE FÍGADO

Autores

  • Vivian Limongi Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas, UNICAMP, Campinas, São Paulo, Brasil.
  • Evelise Juliane Cestaro Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas, UNICAMP, Campinas, São Paulo, Brasil.
  • Cristina Aparecida Veloso-Guedes Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas, UNICAMP, Campinas, São Paulo, Brasil.
  • Stela Talazzo Rosalen Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas, UNICAMP, Campinas, São Paulo, Brasil.
  • Áurea Maria Oliveira da Silva Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas, UNICAMP, Campinas, São Paulo, Brasil.
  • Ilka de Fatima Santana Ferreira Boin Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas, UNICAMP, Campinas, São Paulo, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v14i4.213

Palavras-chave:

Transplante Hepático, Músculos Respiratórios, Cirrose Hepática, Fatores de Risco, Período Pré-Operatório

Resumo

Introdução: O transplante de fígado é o único tratamento efetivo para as doenças hepáticas crônicas terminais. O número de pacientes em lista de espera tem aumentado e eles se tornam severamente comprometidos enquanto aguardam um fígado para transplante. Objetivo: Analisar a relação entre a força dos músculos respiratórios e capacidade vital (CV) com a mortalidade em lista de espera e no pós-operatório de transplante de fígado. Métodos: Estudo retrospectivo e transversal, realizado entre janeiro/2008 e novembro/2011. O estudo foi dividido em duas fases, sendo a primeira de avaliação da força da musculatura e CV e a segunda, levantamento de prontuários para análise da evolução. Participaram do estudo 111 pacientes distribuídos em quatro grupos, sendo 35 transplantados que compuseram: grupo IA: 29 pacientes que não faleceram e grupo IB: seis pacientes que faleceram e 76 pacientes que permaneceram em lista de espera divididos em grupo IIA: 54 não faleceram e IIB: 22 faleceram. Resultados: A força da musculatura inspiratória e expiratória estava em média em torno de 30% a 40% abaixo dos valores preditos em todos os grupos, porém a CV apresentou valores próximos da normalidade. A análise comparativa entre os grupos IAxIB, IIAxIIB mostrou que não houve diferença estatisticamente significativa quando usados os valores absolutos de força inspiratória, expiratória e CV, porém houve diferença em ambas análises para a CV corrigida em percentual do predito. Conclusão: A força muscular respiratória é reduzida em candidatos em lista de espera e nos submetidos ao transplante. Pequenas alterações nos valores da CV estiveram relacionadas à mortalidade, tanto em lista como no pós-operatório de transplante de fígado.

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Publicado

2011-09-01

Como Citar

1.
Limongi V, Cestaro EJ, Veloso-Guedes CA, Rosalen ST, Silva Áurea MO da, Boin I de FSF. RELAÇÃO ENTRE A FORÇA DA MUSCULATURA RESPIRATÓRIA E CAPACIDADE VITAL NA MORTALIDADE EM LISTA DE ESPERA E NO PÓS-OPERATÓRIO DO TRANSPLANTE DE FÍGADO. bjt [Internet]. 1º de setembro de 2011 [citado 28º de janeiro de 2025];14(4):1594-7. Disponível em: https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/213

Edição

Seção

Artigo Original