AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO E OPINIÃO DOS PACIENTES SOBRE DOAÇÃO E TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS EM UM CENTRO DE SAÚDE EM BELÉM-PA

Thiago Barbosa Gonçalves; Renan Kleber Costa Teixeira; Victor Seiji Nascimento  Hosoume; José Antonio Cordero da Silva

doi:10.53855/bjt.v14i3.210

Autores

Thiago Barbosa Gonçalves Departamento do Núcleo de Pesquisa em Bioética da Universidade do Estado do Pará – Belém /PA – Brasil.
Renan Kleber Costa Teixeira Departamento do Núcleo de Pesquisa em Bioética da Universidade do Estado do Pará – Belém /PA – Brasil.
Victor Seiji Nascimento Hosoume Departamento do Núcleo de Pesquisa em Bioética da Universidade do Estado do Pará – Belém /PA – Brasil.
José Antonio Cordero da Silva Departamento do Núcleo de Pesquisa em Bioética da Universidade do Estado do Pará – Belém /PA – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v14i3.210

Palavras-chave:

Transplante, Opinião Pública, Transplante de Órgão

Resumo

Objetivo: Avaliar o conhecimento e a opinião de pacientes do Centro de Saúde Escola do Marco (CSE-Marco), em Belém do Pará, sobre doação e transplante de órgãos. Método: Trata-se de estudo transversal observacional. Foi aplicado um questionário padronizado aos pacientes cadastrados no CSE-Marco contendo perguntas sobre doação e transplante de órgãos e dados sócio-demográficos. Resultados: Foram entrevistadas 136 pessoas, sendo a maioria dos pesquisados do sexo feminino, com média de idade de 39 anos, solteiros, possuindo ensino fundamental e católicos. A maior parte dos entrevistados era a favor da doação de órgãos. Um número um pouco menor de pesquisados doaria seus órgãos; desses, poucos informaram seu desejo aos familiares. A maioria da amostra acredita que há venda de órgãos no Brasil e que pessoas ricas têm mais chances de receber um órgão. Os pesquisados apresentam baixo conhecimento sobre os órgãos que podem ser transplantados entre seres humanos. Os mais jovens estão mais propensos à doação de órgãos, e grande parte das mulheres que normalmente são responsáveis pela decisão de doar órgãos de parentes não autorizariam o transplante. Conclusão: Apesar da maioria da população afirmar que é favorável à doação de órgãos, poucos potenciais doadores convertem-se em doadores efetivos. Isso se deve ao desconhecimento da população acerca da doação e transplante de órgãos e ao fato da maioria das pessoas não informar aos familiares sua vontade de doar órgãos.