PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E COMPLICAÇÕES AGUDAS EM PACIENTES TRANSPLANTADOS RENAIS DO ESTADO DO ACRE
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v14i2.198Palavras-chave:
Transplante, Rim, Epidemiologia, ComplicaçõesResumo
O transplante renal foi o primeiro procedimento largamente utilizado no tratamento de falência terminal de órgãos. Atualmente, o Brasil possui o maior sistema público de transplantes de órgãos e tecidos, encontrando-se em segundo lugar na realização desse procedimento, atrás apenas dos Estados Unidos. O transplante renal é o tratamento de escolha para pacientes com insuficiência renal crônica terminal, quando não apresentam contra-indicação, por ser, das formas de substituição da função renal, a que oferece melhor reabilitação com o menor custo social. Objetivos: Este estudo visa descrever o perfil social e clínico dos pacientes transplantados renais, assim como abordar as complicações surgidas no período de internação pós-transplante no Hospital das Clínicas do Acre. Métodos: Para alcançar esses objetivos foram realizadas consultas aos prontuários dos pacientes submetidos ao transplante de rim no período entre janeiro de 2010 e junho de 2011, no Hospital das Clínicas do Acre. Resultados: Dos 15 pacientes transplantados nesse período, a maioria (nove) era do sexo masculino. A média de idade foi de 29,87, com mínimo de 15 e máximo de 65 anos de idade. A maior parte dos pacientes era proveniente de Rio Branco/AC. Três pacientes tiveram complicações, porém não houve nenhuma rejeição de enxerto. Conclusão: o estudo proporcionou maior conhecimento da realidade dos pacientes transplantados no Estado do Acre e poderá contribuir para o aperfeiçoamento do cuidado ao paciente em fila de espera para transplante e pós-transplantado renal.