MÉTODOS MOLECULARES NO DIAGNÓSTICO NÃO INVASIVO DA REJEIÇÃO AGUDA EM TRANSPLANTES RENAIS
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v15i2.179Palavras-chave:
Transplante de Rim, Rejeição de Enxerto, Técnicas e Procedimentos DiagnósticosResumo
O transplante renal é atualmente o tratamento de escolha para pacientes com doença renal crônica em estágio terminal. Dentre as complicações decorrentes do transplante, a rejeição aguda é considerada uma das principais, sendo a biópsia o padrão ouro para seu diagnóstico. Por ser um procedimento invasivo e potencialmente deletério, buscam-se novos marcadores para o diagnóstico desse quadro. As ferramentas diagnósticas não invasivas apresentam diversas vantagens, que incluem principalmente a possibilidade de uso frequente e sequencial, facilitando a avaliação do estado imune do receptor. Nesta revisão, apresentam-se os métodos e as vantagens dos mesmos que estão sendo empregados atualmente na pesquisa em transplantes renais, a reação em cadeia da polimerase em tempo real, os micro-arranjos de DNA e mais recentemente os micro-RNAs. Existe a expectativa de que os microarranjos e micro- RNAs venham a desempenhar um papel crucial no transplante de órgãos em assuntos relacionados à identificação de mecanismos moleculares de rejeição aguda, injúria crônica, efeito de toxicidade das drogas imunossupressoras e tolerância. O desenvolvimento de técnicas moleculares capazes de fornecer um painel da atividade imunológica responsável pela agressão ao enxerto de forma não invasiva sugere a possibilidade futura de otimização e individualização do tratamento imunossupressor. Para a realização deste trabalho foi utilizada a busca em bases de dados internacionais (PUBMED, Web of Knowledge) através dos descritores “Transplante de Rim”, “Rejeição de Enxerto” e “Técnicas e Procedimentos Diagnósticos” e foram selecionados apenas estudos de periódicos indexados sendo referidos os estudos de maior importância clínica ou histórica na área.