PERFIL DE BIÓPSIA HEPÁTICA EM PACIENTES EM ACOMPANHAMENTO PÓS-TRANSPLANTE DE FÍGADO EM UM HOSPITAL PEDIÁTRICO
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v16i4.167Palavras-chave:
Transplante Hepático, Biópsia, PediatriaResumo
Introdução: Biópsias de fígado são realizadas para avaliar complicações no pós-transplante. Existem pontos a serem esclarecidos quanto à ocorrência de alterações histológicas na população pediátrica e sua relevância na clínica. Objetivo: Analisar achados em biópsia hepática pós-transplante nos pacientes pediátricos atendidos por nosso serviço. Métodos: Foi realizado levantamento dos registros de pacientes que se encontravam em acompanhamento pelo serviço, em dezembro de 2013. Achados histológicos foram distribuídos entre achados de inflamação, rejeição, fibrose, colestase e esteatose. Foram descritas indicações e correlação clínica para os achados. Resultados: Foram obtidos resultados de 105 biópsias de 53 pacientes. Os achados mais comuns relacionaram-se à inflamação (87%) e fibrose portal (47.2%). Foi detectado o aumento do número de achados de fibrose em relação ao tempo após o transplante. Proliferação ductular esteve relacionada com complicações graves. Dentre as biópsias indicadas por protocolo, 77,3% apresentaram alterações com achados, como fibrose, inflamação, rejeição e colestase. Conclusão: Anormalidades foram comuns nesses pacientes, mesmo sem uma forte correlação clínica. São necessários mais estudos quanto à indicação de biópsia protocolar, e os resultados indicam que pode haver vantagem no diagnóstico precoce dessas anormalidades.