PERFIL DE BIÓPSIA HEPÁTICA EM PACIENTES EM ACOMPANHAMENTO PÓS-TRANSPLANTE DE FÍGADO EM UM HOSPITAL PEDIÁTRICO

Autores

  • Rogério Rodrigues Vilas Boas Residência Multiprofissional em Saúde da Criança e do Adolescente - Faculdades Pequeno Príncipe - Curitiba/PR – Brasil.
  • Julio Cesar Wiederkher Serviço de Transplante de Fígado - Hospital Pequeno Príncipe - Curitiba/PR – Brasil.
  • Alexandra Oliveira Fernandes Conceição Serviço de Transplante de Fígado - Hospital Pequeno Príncipe - Curitiba/PR – Brasil.
  • Izabel Cristina Meister Coelho Serviço de Transplante de Fígado - Hospital Pequeno Príncipe - Curitiba/PR – Brasil.
  • Elizangela Mattos e Silva Serviço de Transplante de Fígado - Hospital Pequeno Príncipe - Curitiba/PR – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v16i4.167

Palavras-chave:

Transplante Hepático, Biópsia, Pediatria

Resumo

Introdução: Biópsias de fígado são realizadas para avaliar complicações no pós-transplante. Existem pontos a serem esclarecidos quanto à ocorrência de alterações histológicas na população pediátrica e sua relevância na clínica. Objetivo: Analisar achados em biópsia hepática pós-transplante nos pacientes pediátricos atendidos por nosso serviço. Métodos: Foi realizado levantamento dos registros de pacientes que se encontravam em acompanhamento pelo serviço, em dezembro de 2013. Achados histológicos foram distribuídos entre achados de inflamação, rejeição, fibrose, colestase e esteatose. Foram descritas indicações e correlação clínica para os achados. Resultados: Foram obtidos resultados de 105 biópsias de 53 pacientes. Os achados mais comuns relacionaram-se à inflamação (87%) e fibrose portal (47.2%). Foi detectado o aumento do número de achados de fibrose em relação ao tempo após o transplante. Proliferação ductular esteve relacionada com complicações graves. Dentre as biópsias indicadas por protocolo, 77,3% apresentaram alterações com achados, como fibrose, inflamação, rejeição e colestase. Conclusão: Anormalidades foram comuns nesses pacientes, mesmo sem uma forte correlação clínica. São necessários mais estudos quanto à indicação de biópsia protocolar, e os resultados indicam que pode haver vantagem no diagnóstico precoce dessas anormalidades.

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Publicado

2013-09-01

Como Citar

Boas, R. R. V., Wiederkher, J. C., Conceição, A. O. F., Coelho, I. C. M., & Silva, E. M. e. (2013). PERFIL DE BIÓPSIA HEPÁTICA EM PACIENTES EM ACOMPANHAMENTO PÓS-TRANSPLANTE DE FÍGADO EM UM HOSPITAL PEDIÁTRICO. Brazilian Journal of Transplantation, 16(4), 1804–1809. https://doi.org/10.53855/bjt.v16i4.167

Edição

Seção

Artigo Original