ANÁLISE DE TRANSPLANTES RENAIS EM UM SERVIÇO QUE REALIZA TRANSPLANTES DE OUTROS ÓRGÃOS ABDOMINAIS
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v16i3.164Palavras-chave:
Transplante Hepático, Biópsia, PediatriaResumo
Objetivo: Analisar a experiência com transplante renal em um serviço de transplante de órgãos abdominais conduzido por equipe multidisciplinar de transplante renal, pancreático e hepático. Métodos: De dezembro/2010 a dezembro/2012, foram realizados 72 transplantes renais no Hospital Bandeirantes, pela equipe de Hepato, e analisados em junho/2013. Resultados: Quanto aos dados demográficos, a idade média foi de 40 anos (19 – 69 anos), sendo que 50% dos pacientes eram portadores de diabetes mellitus, 6,94% eram transplantados renais pós-transplante hepático, e os demais eram portadores de nefroesclerose, glomerulonefrites, doença renal policística, causas idiopáticas, entre outras. A imunossupressão utilizada foi o tacrolimo, micofenolato sódico, prednisona e thymoglobulina (essa última, usada apenas em dois casos) de doadores vivos em 85% dos casos. As complicações cirúrgicas foram baixas: um caso de fístula urinária, um de hematoma, cinco de linfocele e um de deiscência de incisão; nenhum enxerto foi perdido por complicação cirúrgica. As complicações clínicas mais comuns foram: infecção urinária e CMV com 13,9% cada, rejeição celular aguda em 11,1%, diabetes pós-transplante em 8,3% e poliomavírus em 4,2%. Houve perda de dois enxertos: um por rejeição crônica e um por óbito por AVC. A creatinina sérica média ao final da avaliação foi 1,2 MG/dl. Conclusão: Os resultados obtidos demonstrados neste trabalho apresentaram como comorbidades, pacientes de alto risco como diabéticos pré e pós-transplante pancreático, e pacientes TOSNR (transplante de órgãos sólidos não renais).