INFECÇÃO BACTERIANA NO TRANSPLANTE INTESTINAL E MULTIVISCERAL – REVISÃO DA LITERATURA

Autores

  • Adriana Weinfeld Departamento de Infectologia da Santa Casa de São Paulo - São Paulo/SP – Brasil.
  • Catiana Mitica Gritti Gestão de Transplante de Fígado da Beneficência Portuguesa de São Paulo, São Paulo/SP– Brasil.
  • André Ibrahim David Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Departmento de Gastroenterologia, Programa de Transplante Hepático e Gastrointestinal - São Paulo/SP– Brasil.
  • Ivan Leonardo Avelino França e Silva Departamento de Infectologia e SCIH do Hospital A.C.Camargo - São Paulo/SP– Brasil.
  • Edson Abdala Departamento de Infectologia do Hospital das Clínicas da FMUSP - São Paulo/SP– Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v16i2.162

Palavras-chave:

Infecções Bacterianas, Intestino Delgado, Transplante

Resumo

A natureza das infecções após transplantes de órgãos sólidos mudou, significativamente, com o advento de potentes esquemas imunossupressores, o uso rotineiro de profilaxia antimicrobiana e os avanços das técnicas de diagnóstico microbiológico. Novos patógenos estão sendo identificados nessa população, incluindo vários com significante perfil de resistência a antimicrobianos. A cronologia das infecções após transplante é determinada pela natureza e intensidade das exposições epidemiológicas individuais e do estado de equilíbrio da imunossupressão. A escassez de estudos epidemiológicos das infecções pós-transplantes de intestino e multiviscerais ainda mantém sua compreensão mais no estado da arte do que como ciência. O objetivo deste estudo é descrever os dados epidemiológicos das infecções bacterianas pós-transplantes de intestino e multiviscerais. Os agentes mais prevalentes nos transplantes de intestino e multiviscerais foram: Enterococcus spp., Staphylococcus spp., Streptococcus spp., Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae, Escherichia coli, Enterobacter spp. Os principais sítios de infecção foram: sítio cirúrgico, intra-abdominal, corrente sanguínea, cateter venoso central, urinário e respiratório. Os fatores de risco identificados foram: rejeição aguda, dose alta de imunossupressão, uso de dispositivos invasivos, cirurgias extensas e reoperação, enxerto contaminado, infecção prévia e paciente hospitalizado no período pré-transplante.

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Publicado

2013-03-01

Como Citar

Weinfeld , A., Gritti, C. M., David, A. I., Silva, I. L. A. F. e, & Abdala, E. (2013). INFECÇÃO BACTERIANA NO TRANSPLANTE INTESTINAL E MULTIVISCERAL – REVISÃO DA LITERATURA. Brazilian Journal of Transplantation, 16(2), 1764–1770. https://doi.org/10.53855/bjt.v16i2.162

Edição

Seção

Artigo de Revisão