TRANSPLANTE RENAL COM DOADOR FALECIDO PORTADOR DE INJÚRIA RENAL AGUDA: AVALIAÇÃO DA SOBREVIDA E FUNÇÃO DO ENXERTO

Autores

  • Adriana Serpa Brandão de Andrade Lima Faculdade Pernambucana de Saúde - Recife/PE – Brasil.
  • Lucas Boeckmann de Andrade Faculdade Pernambucana de Saúde - Recife/PE – Brasil.
  • Ana Beatriz Assis Almeida Carneiro Leão Faculdade Pernambucana de Saúde - Recife/PE – Brasil.
  • Cristiano Souza Leão Faculdade Pernambucana de Saúde - Recife/PE – Brasil / Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira – Unidade Geral de Transplantes - Recife/PE – Brasil.
  • Ruy de Lima Cavalcanti Neto Faculdade Pernambucana de Saúde - Recife/PE – Brasil.
  • Samuel de Alencar Cavalcante Faculdade Pernambucana de Saúde - Recife/PE – Brasil.
  • Amaro Medeiros de Andrade Faculdade Pernambucana de Saúde - Recife/PE – Brasil.
  • João Marcelo Medeiros de Andrade Faculdade Pernambucana de Saúde - Recife/PE – Brasil / Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira – Unidade Geral de Transplantes - Recife/PE – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v16i1.156

Palavras-chave:

Transplante de Rim, Lesão Renal Aguda, Função Retardada do Enxerto

Resumo

Objetivo: A utilização de órgãos de doadores com injúria renal aguda (DIRA) parece estar associada a bons resultados, porém é necessário comprovar essa eficiência. Métodos: Foram analisados retrospectivamente os transplantes renais realizados na UGT-IMIP entre 11/2007 a 12/2012. A categorização da amostra foi realizada de acordo com o tipo de doador em critério ótimo (DCO), critério expandido (DCE), DIRA e doador vivo (DV). Foram comparados nos quatro grupos, sobrevida do enxerto (SE) aos três meses e um ano, clearance de CR com três meses (CLCR3m) e um ano(CLCR1a) e prevalência e tempo de função retardada do enxerto (FRE). Resultados: Foram avaliados 432 transplantes, sendo 183 DCO, 98 DCE, 87 DIRA e 64 DV. Não houve diferença entre os grupos na SE aos três meses e com um ano. O CLCR3m foi menor no grupo DIRA (p=0,004) mas não houve diferença entre os grupos no CLCR1a. A prevalência de FRE foi igual entre os grupos DCO, DCE e DIRA, porém o tempo de recuperação da FRE foi menor nos grupos DCE e DIRA(p<0,0001). Conclusão: Os pacientes do grupo DIRA apresentaram SE e função do enxerto em médio prazo, iguais aos demais grupos estudados. Órgãos provenientes de doadores com IRA podem ser utilizados na tentativa de aumentar o pool de doadores.

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Publicado

2013-01-01

Como Citar

Lima, A. S. B. de A., Andrade, L. B. de, Leão, A. B. A. A. C., Leão, C. S., Cavalcanti Neto, R. de L. ., Cavalcante, S. de A., Andrade, A. M. de, & Andrade, J. M. M. de. (2013). TRANSPLANTE RENAL COM DOADOR FALECIDO PORTADOR DE INJÚRIA RENAL AGUDA: AVALIAÇÃO DA SOBREVIDA E FUNÇÃO DO ENXERTO. Brazilian Journal of Transplantation, 16(1), 1724–1730. https://doi.org/10.53855/bjt.v16i1.156

Edição

Seção

Artigo Original