CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DOS PACIENTES TRANSPLANTADOS HEPÁTICOS EM UM ESTADO DA AMAZÔNIA OCIDENTAL BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v17i3.146Palavras-chave:
Transplante Hepático, Características da População, Assistência à SaúdeResumo
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos pacientes transplantados hepáticos acompanhados, no estado do Acre. Método: Estudo transversal, realizado no período de abril de 2003 a julho de 2014, para o qual foram utilizados os prontuários dos pacientes em acompanhamento no Hospital das Clínicas do Acre, Brasil. As informações foram coletadas do prontuário eletrônico, por meio de um formulário semiestruturado. Foram realizadas as frequências absolutas e relativas das variáveis categóricas. O banco foi analisado pelo programa SPSS 17.0. Resultados: Foram acompanhados 70 transplantados hepáticos no período do estudo. A causa mais frequente que levou ao transplante foi o vírus da hepatite B e a cirrose (77,1%), 81,4% eram do sexo masculino, 64,3% tinham acima de 45 anos de idade, 34,4% dos pacientes esperaram menos de um ano para a realização do transplante, 87,1% utilizaram o fármaco Tacrolimus, 81,0% residiam na cidade de Rio Branco, 42,9% foram transplantados no Hospital Bandeirantes na cidade de São Paulo, a principal complicação foi a recidiva do Vírus da Hepatite C pós-transplante e 14,3% dos pacientes foram a óbito. Em relação aos doadores dos órgãos, 83,9% eram falecidos, 56,6% do sexo masculino e a principal causa de morte foi acidente vascular cerebral hemorrágico. Conclusão: Com a caracterização do paciente transplantado hepático, almeja-se contribuir para o serviço de atendimento a esse paciente, tomando-se as medidas necessárias para a assistência à saúde e intervenção dessa problemática.