INTERPOSIǘÃO DE ENXERTO ILÍACO DE DOADOR PARA REVASCULARIZAÇÃO DE IMPLANTES EM TRANSPLANTE ORTOTÓPICO DE FÍGADO: DESCRIÇÃO DA CASUÍSTICA EM 745 TRANSPLANTES REALIZADOS E REVISÃO DA LITERATURA

Autores

  • Rafael Leite Nunes Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Ciências Médicas - Campinas/SP - Brasil.
  • Elaine Cristina de Ataide Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Ciências Médicas - Campinas/SP - Brasil.
  • Milena Silva Garcia Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Ciências Médicas - Campinas/SP - Brasil.
  • Simone Reges Perales Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Ciências Médicas - Campinas/SP - Brasil.
  • Raquel Silveira Stucch Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Ciências Médicas - Campinas/SP - Brasil.
  • Andre Berton Verdan Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Ciências Médicas - Campinas/SP - Brasil.
  • Ilka de Fátima Ferreira Boin Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Ciências Médicas - Campinas/SP - Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v18i4.134

Palavras-chave:

Transplante Hepático, Enxerto de Artéria Ilíaca, Trombose da Artéria Hepática

Resumo

Trombose da artéria hepática é complicação importante em transplantes hepáticos, permanecendo como grave causa de falha do enxerto. O tratamento envolve revascularização, feita com técnicas endovasculares ou reconstrução arterial. Em casos como presença de trombose, a reconstrução alternativa da artéria hepática deve ser considerada, e nesse sentido o enxerto da artéria ilíaca do doador tem sido utilizado como elemento de reconstrução arterial. Objetivou-se revisar a literatura e descrever a casuística onde foram utilizados enxertos arteriais com transposição de artéria ilíaca para revascularização dos implantes em transplante ortotópico de fígado, da Unidade de Transplante Hepático da Universidade Estadual de Campinas, no período de 1998 a 2015. Foram realizados 15 transplantes com necessidade de enxerto arterial, sendo oito casos do sexo masculino, com idade média de 50 anos. As indicações para o uso do enxerto foram: sete retransplantes por trombose da artéria hepática precoce (47%), cinco transplantes com artéria hepática trombosada já no primeiro implante (35%), um retransplante por trombose arterial tardia (6%), um retransplante por complicações biliares (6%), um paciente por lesão arterial pós-quimioembolização ainda no pré-operatório com inviabilidade da utilização de tronco celíaco (6%). O tempo cirúrgico médio foi de 420 minutos, média de transfusão de concentrados de hemácias foi de cinco unidades. A sobrevida pós-procedimento em seis meses foi 60% e em um ano 53%. A literatura corrobora o bom prognóstico observado em nossos casos, apontando essa manobra como segura e eficiente, com alguns estudos apoiando-a como técnica de escolha em casos de retransplante por trombose de artéria hepática.

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Publicado

2015-09-01

Como Citar

Nunes, R. L. ., Ataide, E. C. de, Garcia, M. S., Perales, S. R., Stucch, R. S., Verdan, A. B., & Boin, I. de F. F. (2015). INTERPOSIǘÃO DE ENXERTO ILÍACO DE DOADOR PARA REVASCULARIZAÇÃO DE IMPLANTES EM TRANSPLANTE ORTOTÓPICO DE FÍGADO: DESCRIÇÃO DA CASUÍSTICA EM 745 TRANSPLANTES REALIZADOS E REVISÃO DA LITERATURA. Brazilian Journal of Transplantation, 18(4), 112–116. https://doi.org/10.53855/bjt.v18i4.134

Edição

Seção

Artigo de Revisão