INFECÇÃO FÚNGICA NO TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS ABDOMINAIS, COM FOCO EM INTESTINAL E MULTIVISCERAL – REVISÃO DA LITERATURA

Autores

  • Adriana Weinfeld Massaia Santa Casa de São Paulo - Departamento de Infectologia- São Paulo/SP – Brasil.
  • André Ibrahim David Hospital da Beneficência Portuguesa - Unidade de Transplante de Fígado - São Paulo/SP – Brasil.
  • Catiana Mitica Gritti Hospital da Beneficência Portuguesa - Gestão de Transplante de Fígado - São Paulo/SP – Brasil.
  • Ivan Leonardo Avelino França e Silva Hospital A.C.Camargo - Departamento de Infectologia e SCIH -São Paulo/SP – Brasil.
  • Edson Abdala Universidade de São Paulo – Hospital das Clínicas - Departamento de Infectologia - São Paulo/SP – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v18i1.123

Palavras-chave:

Infecção, Micose, Transplante, Intestino Delgado

Resumo

A natureza das infecções após os transplantes de órgãos sólidos mudou, significativamente, com o advento de potentes esquemas imunossupressores, o uso rotineiro de profilaxia antimicrobiana e os avanços das técnicas de diagnóstico microbiológico. Novos patógenos estão sendo identificados nessa população, incluindo vários com significante perfil de resistência a antimicrobianos. Cada tipo de enxerto apresenta riscos de infecções particulares, sendo os transplantes de intestino e multivisceral importantes exemplos disso. Entretanto, os padrões gerais de infecção são similares a todos os transplantes de órgãos  sólidos. As infecções nessas situações podem ser divididas em categorias: relacionadas ao doador, relacionadas ao receptor, infecções adquiridas na comunidade e infecções relacionadas à assistência à saúde. A cronologia das infecções após transplante é determinada pela natureza e intensidade das exposições epidemiológicas individuais e do estado de equilíbrio da imunossupressão. A escassez de estudos epidemiológicos das infecções pós-transplantes de intestino e multivisceral ainda mantêm sua compreensão, mais no estado da arte do que como ciência. O objetivo deste estudo  é descrever os dados epidemiológicos das infecções fúngicas pós-transplantes de intestino e multivisceral. Os agentes mais prevalentes nos transplantes de intestino e multivisceral foram: Candida spp. e Aspergillus spp. Os principais sítios de infecção foram: sítio cirúrgico, intra-abdominal, corrente sanguínea, cateter venoso central, urinário e respiratório. Os fatores de risco identificados foram: rejeição aguda, dose alta de imunossupressão, uso de dispositivos invasivos, cirurgias extensas e reoperação, enxerto contaminado, infecção prévia e paciente hospitalizado no período pré-transplante.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2015-01-01

Como Citar

Massaia, A. W., David, A. I., Gritti, C. M., Silva, I. L. A. F. e, & Abdala, E. (2015). INFECÇÃO FÚNGICA NO TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS ABDOMINAIS, COM FOCO EM INTESTINAL E MULTIVISCERAL – REVISÃO DA LITERATURA. Brazilian Journal of Transplantation, 18(1), 26–30. https://doi.org/10.53855/bjt.v18i1.123

Edição

Seção

Artigo de Revisão