INFECÇÃO CITOMEGÁLICA PÓS-TRANSPLANTE RENAL
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v18i1.122Palavras-chave:
Citomegalovírus, Infecção por Citomegalovírus, Transplante RenalResumo
O transplante renal é o mais realizado mundialmente. No entanto, apesar de os transplantes renais terem, na maioria das vezes, resultados satisfatórios, o uso contínuo de imunossupressores pode ter impacto negativo sobre o paciente, deixando-o suscetível a complicações infecciosas. Uma das principais complicações é a infecção pelo citomegalovírus, que ocorre principalmente nos primeiros três meses após o transplante, sendo uma importante causa de morbidade e mortalidade para esses pacientes. Atualmente, para a redução do risco de doença citomegálica, existem duas estratégias terapêuticas: terapia preemptiva e profilaxia. Porém, apesar de os protocolos terapêuticos estarem estabelecidos, a resistência viral e a recidiva da doença citomegálica têm colocado esses pacientes novamente em discussão. Nesse contexto, o objetivo do estudo é realizar uma revisão narrativa acerca da infecção citomegálica em transplantados renais, abordando as características virais no desenvolvimento da infecção e da doençaa citomegálica, bem como os fatores de risco e o impacto no paciente, a preferência pelo método de antigenemia pp65 ou o uso de testes de ácidos nucleicos (NAT) no diagnóstico e as atuais estratégias de tratamento. Para tal revisão, bases de dados foram consultadas, sendo selecionados artigos atuais com tema relevante sobre o assunto.