AVALIAÇÃO DA MUSCULATURA RESPIRATÓRIA, CAPACIDADE FUNCIONAL, FADIGA E QUALIDADE DE VIDA EM CANDIDATOS A TRANSPLANTE DE FÍGADO

Autores

  • Cristina Aparecida Veloso-Guedes Universidade Estadual de Campinas – Faculdade de Ciências Médicas - Departamento de Cirurgia – Campinas/SP – Brasil.
  • Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin Universidade Estadual de Campinas – Faculdade de Ciências Médicas - Departamento de Cirurgia – Campinas/SP – Brasil.
  • Sebastião Araújo Universidade Estadual de Campinas – Faculdade de Ciências Médicas - Departamento de Cirurgia – Campinas/SP – Brasil.
  • Luciana Castilho de Figueirêdo Universidade Estadual de Campinas – Faculdade de Ciências Médicas - Departamento de Cirurgia – Campinas/SP – Brasil.
  • Stela Talazzo Rosalen Universidade Estadual de Campinas – Faculdade de Ciências Médicas - Departamento de Cirurgia – Campinas/SP – Brasil.
  • Ana Beatriz Sasseron Universidade Estadual de Campinas – Faculdade de Ciências Médicas - Departamento de Cirurgia – Campinas/SP – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v19i4.116

Palavras-chave:

Impacto Psicossocial, Transplante de Fígado, Psicologia

Resumo

Objetivo: Avaliar o desempenho muscular respiratório (PGR), capacidade funcional (FC), sensação de fadiga e qualidade de vida (QV) em candidatos a transplante hepático e correlacionar essas variáveis entre si e com o modelo para a doença hepática em fase final. Métodos: Trata-se de estudo prospectivo, realizado entre janeiro/2008 e junho/2009, incluindo 130 candidatos a transplante hepático na lista de espera no Sistema Estadual de Transplante do Estado de São Paulo, acompanhados na Unidade de Transplante Hepático da UNICAMP, portadores de cirrose de qualquer etiologia, independente de sexo, idade e grau de comprometimento da função hepática classificada pelo escore MELD. O desempenho muscular respiratório foi determinado pela força muscular respiratória (FMR-PIMAX e PEMAX), capacidade vital (CV) e capacidade funcional (CF) foram medidos durante os testes de caminhada de seis minutos (TC6). A fadiga foi avaliada por meio da escala de gravidade da fadiga (FSS), e a Qualidade de vida (QV) foi avaliada pelo questionário SF-36. Resultados: MELD = 16 4; CV = 4,0 0,9L- (97%(16%), PIMAX = 77+28cmH2O -(71+25%), PEMAX = 76+26cmH2O - (76+26%), 6MWT = 453,9+81.2 m - (73+13%), FSS = 34+17 e QV comprometida, particularmente em física (48+41) e emocional (57+41) aspectos, vitalidade (58+26) e estado geral (58+24). A VC predita correlacionou-se negativamente com o MELD (p = 0.0034) e correlacionou-se positivamente com o FMR e o TC6 (p = 0.0217). Maiores distâncias no TC6 foram associadas  à  maior FMR, QV e menor fadiga. Maiores escores de FSS resultaram em menores escores de QV. Conclusão: A diminuição da CV esteve relacionada  à gravidade da doença hepática e ao comprometimento pulmonar e correlacionou-se com maior fadiga e menor QV.

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Publicado

2016-09-01

Como Citar

Veloso-Guedes, C. A., Boin, I. de F. S. F., Araújo, S., Figueirêdo, L. C. de, Rosalen, S. T., & Sasseron, A. B. (2016). AVALIAÇÃO DA MUSCULATURA RESPIRATÓRIA, CAPACIDADE FUNCIONAL, FADIGA E QUALIDADE DE VIDA EM CANDIDATOS A TRANSPLANTE DE FÍGADO. Brazilian Journal of Transplantation, 19(4), 11–18. https://doi.org/10.53855/bjt.v19i4.116

Edição

Seção

Artigo Original