NEFROPATIA POR POLIOMAVÍRUS: FATORES DE RISCO EM TRANSPLANTE RENAL PAREADO

Autores

  • André Barros Albuquerque Esteves Universidade Estadual de Campinas – Faculdade de Ciências Médicas – Divisão de Nefrologia – Unidade de Transplante Renal - Campinas/SP – Brasil.
  • Luiz Roberto Sousa Ulisses Universidade Estadual de Campinas – Faculdade de Ciências Médicas – Divisão de Nefrologia – Unidade de Transplante Renal - Campinas/SP – Brasil.
  • Leonardo Figueiredo Camargo Universidade Estadual de Campinas – Faculdade de Ciências Médicas – Divisão de Nefrologia – Laboratório de Investigação em Transplantes - Campinas/SP – Brasil.
  • Gabriel Giollo Rivelli Universidade Estadual de Campinas – Faculdade de Ciências Médicas – Divisão de Nefrologia – Laboratório de Investigação em Transplantes - Campinas/SP – Brasil.
  • Marcos Vinicius de Sousa Universidade Estadual de Campinas – Faculdade de Ciências Médicas – Divisão de Nefrologia – Laboratório de Investigação em Transplantes - Campinas/SP – Brasil.
  • Marilda Mazzali Universidade Estadual de Campinas – Faculdade de Ciências Médicas – Divisão de Nefrologia – Laboratório de Investigação em Transplantes - Campinas/SP – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v19i3.110

Palavras-chave:

Polyomavírús, Infecções por Polyomavírus, Transplante de Rim

Resumo

Nefropatia pelo Poliomavírus (PVAN) tem impacto negativo na sobrevida e função do enxerto renal. Análise de pares de rins de um mesmo doador pode auxiliar o entendimento dos fatores de risco relacionados, tanto ao receptor como ao doador, para ocorrência de PVAN. Objetivo: Identificar fatores de risco para PVAN associados ao receptor. Métodos: Estudo de corte transversal, avaliando 24 receptores de transplante renal em acompanhamento ambulatorial regular. Doze pacientes com PVAN e seus controles pareados (receptores do rim contralateral do mesmo doador), com citologia urinária negativa foram incluídos. Dados demográficos e informações do transplante e do período pós-transplante (rejeição aguda, função renal e imunossupressão) foram coletados a partir de prontuários médicos. Resultados: Os grupos foram comparáveis para imunossupressão inicial, que incluía indução com basiliximab, tacrolimo, micofenolato e corticoide. Etiologia da doença renal crônica, raça, idade, compatibilidade HLA e incidência de retardo de função renal, considerados fatores de risco, foram semelhantes entre pacientes com ou sem PVAN. Entretanto, no grupo PVAN predominavam pacientes do sexo masculino (91,6 vs. 66,6%, PVAN vs. Controle, p<0,05); maior incidência de rejeição aguda comprovada por biópsia (41,3 vs. 8,3%, PVAN vs. Controle, p<0,05) e tendência a menor tempo de isquemia fria (15,6+6,2 vs. 19,7+5,0, p=0,06). Conclusão: Na presente série, não houve diferença significativa em imunossupressão, idade e compatibilidade HLA, considerados fatores de risco, entre os pacientes com ou sem PVAN. Os únicos fatores de risco nesta série foram idade maior e tendência   isquemia fria mais curta nos pacientes com PVAN.

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Publicado

2016-06-01

Como Citar

Esteves, A. B. A., Ulisses, L. R. S., Camargo, L. F., Rivelli, G. G., Sousa, M. V. de, & Mazzali, M. (2016). NEFROPATIA POR POLIOMAVÍRUS: FATORES DE RISCO EM TRANSPLANTE RENAL PAREADO. Brazilian Journal of Transplantation, 19(3), 6–9. https://doi.org/10.53855/bjt.v19i3.110

Edição

Seção

Artigo Original