https://bjt.emnuvens.com.br/revista/issue/feed Brazilian Journal of Transplantation 2024-04-09T10:19:29-03:00 Ana Morais ana.morais@linceu.com.br Open Journal Systems <p> </p> <p> </p> https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/566 A Importância da Reconstituição do Corpo de Doadores de Órgãos e Tecidos: um Olhar Sobre a Dignidade Humana 2024-04-09T10:19:29-03:00 Carlos Alexandre Curylofo Corsi carlos_ccorsi@hotmail.com Alan Vinicius Assunção-Luiz assuncao@alumni.usp.br Leonardo Monteiro-Silva leo-jmg@hotmail.com Katia Carmen Gabriel Scarpelini kcagabriel@yahoo.com.br Rodolfo Leandro Bento dorfo.rodolfo@hotmail.com Mayara Segundo Ribeiro mayara.segundo.ribeiro@gmail.com Flávio Luis Garcia flavio@fmrp.usp.br Luís Gustavo Gazoni Martins gustgazon@hotmail.com <p><strong>Introdução:</strong> A negativa familiar para autorização da doação de órgãos e tecidos humanos mantém-se elevada ao longo dos anos. Dentre as muitas causas de não efetivação da doação, destacam-se a falta de informação sobre o processo e o desconhecimento da família sobre o desejo do doador em vida, além de outras questões, como a aparência do corpo do doador após a captação. Nesse sentido, torna-se necessário trazer à luz da discussão os aspectos que permeiam os conceitos de morte, dignidade humana e zelo pela imagem do doador, principalmente no caso de doadores de tecidos, nos quais a retirada pode apresentar-se mais perceptível. <strong>Objetivos:</strong> Realizou-se uma revisão integrativa da literatura (RI), buscando evidenciar lacunas e caracterizar o processo da doação de órgãos e tecidos humanos, com foco na reconstrução do corpo do doador e na dignidade humana. Em complemento, também se propôs descrever um relato de experiência de um profissional de um banco de tecidos humanos (BTH). <strong>Métodos:</strong> Por meio da estratégia PICO, elaborou-se a questão norteadora do estudo, após a RI realizada nos últimos 10 anos, operacionalizada por descritores controlados nas bases de dados SciELO, LILACS, Google Acadêmico e PubMed. Adicionado à busca, foi descrito um relato de experiência referente às técnicas de reconstrução do corpo do doador após a captação dos tecidos utilizados por um BTH localizado no interior do estado de São Paulo. <strong>Resultados</strong>: Foram encontrados nove estudos específicos sobre doação e utilização de próteses para reconstrução de áreas doadas. Os resultados demonstram os motivos que envolvem a recusa familiar, assim como o cuidado que as equipes técnicas têm na reconstituição do corpo dos doadores. A preocupação da família em relação à situação estética do doador influencia a aceitação para doação, portanto, torna-se necessário investir na seguridade e na qualidade dos serviços prestados pelos BTH, a fim de diminuir a recusa familiar para doação. <strong>Conclusão:</strong> A comunicação clara e a seguridade dos processos que envolvem a captação de órgãos e tecidos humanos mostraram-se o melhor caminho para facilitar a doação, podendo, assim, aumentar as doações.</p> 2024-04-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Carlos Alexandre Curylofo Corsi, Alan Vinicius Assunção-Luiz, Leonardo Monteiro-Silva, Katia Carmen Gabriel Scarpelini , Rodolfo Leandro Bento, Mayara Segundo Ribeiro, Flávio Luis Garcia , Luís Gustavo Gazoni Martins https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/589 O Índice de Apgar Cirúrgico na Cirurgia Hepatobiliopancreática e no Transplante Hepático – Uma Revisão Integrativa 2024-03-20T09:42:12-03:00 Lorena Nascimento Paiva lorenanascpaiva@gmail.com Olival Cirilo Lucena da Fonseca Neto olivallucena@gmail.com <p>O índice de Apgar foi criado com o objetivo de avaliar o risco de morte e de complicações em recém-nascidos. Para adaptar esse índice à avaliação de mortalidade e morbidade pós-cirúrgicas, foi criado o índice de Apgar cirúrgico (IAC). Essa escala varia de 0 a 10, sendo o maior valor correspondente ao paciente com menor risco, e sua utilização pode ser mais amplamente difundida par evitar e avaliar possíveis complicações pós-operatórias em cirurgias específicas. <strong>Objetivos:</strong> Este estudo visa investigar a efetividade do IAC e sua implicação na avaliação de riscos pós-cirúrgicos em pacientes submetidos à cirurgia hepatobiliopancreática e a transplante hepático. <strong>Métodos:</strong> Revisão integrativa da literatura desenvolvida por meio de buscas na base de dados PubMed. Para compor esta revisão, após análise e aplicação dos critérios definidos pelos autores, foram selecionados seis artigos. <strong>Resultados:</strong> O uso do IAC apresenta bons indícios estatísticos como escala para avaliação de risco de complicações e morte no pós-operatório de cirurgias hepatobiliopancreáticas e transplante hepáico. Além de se mostrar útil e eficiente em cirurgias pancreáticas, o IAC foi considerado útil para indicar complicações após a cirurgia hepática e a transplante hepático. <strong>Conclusão:</strong> O IAC pode ser de utilidade clínica para orientar as decisões sobre o rastreamento rápido de risco pós-transplante – e perioperatório de cirurgias em geral – ou para atribuir cuidados intensivos, visto que se mostra uma estratégia eficiente que pode predizer morbidade e mortalidade de determinado paciente submetido à cirurgia.</p> 2024-04-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Lorena Nascimento Paiva, Olival Cirilo Lucena da Fonseca Neto https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/568 Particularidades no Manejo do Trato Urinário antes do Transplante Renal Pediátrico em Crianças Pequenas 2024-02-14T14:51:14-03:00 Priscila Cardoso Braz Ascar pri79braz@gmail.com Jovelino Quintino de Souza Leão jovelino@uol.com.br Maria Fernanda Camargo de Carvalho maria.camargo@samaritano.com.br Paulo Cesar Koch Nogueira pkochnogueira@gmail.com <p>O número de transplantes renais em crianças pequenas (bebês ou com menos de 15 kg) aumentou devido à melhoria do diagnóstico pré-natal, ao encaminhamento mais precoce para centros especializados e aos avanços no tratamento de pacientes com insuficiência renal. A maioria desses pacientes tem anomalias congênitas do rim e do trato urinário, que precisam ser corrigidas antes do transplante. Para enfrentar esse desafio, a presença de um urologista pediátrico trabalhando em conjunto com uma equipe multidisciplinar experiente é fundamental. Este estudo fornece uma revisão narrativa compilando detalhes sobre o manejo urológico do trato urinário de pacientes de baixo peso com doença renal crônica e anomalias congênitas do rim e do trato urinário (CAKUT) encaminhados para transplante renal (TR). <strong>Objetivos</strong>: Realizar uma revisão narrativa sobre a correção urológica em crianças pequenas antes do TR. <strong>Métodos:</strong> Foram revisados artigos publicados em língua inglesa nos últimos 20 anos. As palavras-chave consideradas para a pesquisa e seleção de artigos foram TR pediátrico ou transplante de rins e crianças, ou crianças pequenas, ou lactentes pequenos, ou crianças jovens, ou lactentes jovens e reconstrução do trato urinário e CAKUT. Alguns artigos referenciados para elucidar os aspectos urológicos da revisão também foram incluídos.</p> 2024-02-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Priscila Cardoso Braz Ascar, Jovelino Quintino de Souza Leão, Maria Fernanda Camargo de Carvalho, Paulo https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/538 Tonometria Gastrointestinal no Perioperatório do Transplante Hepático: Uma Revisão Integrativa 2024-01-16T13:04:03-03:00 Tatiany Cíntia da Silva Brito tatiany.brito@upe.br Sabrina Priscila de Souza Xavier sabrina.souzaxavier@upe.br Breno Pereira Teixeira breno.teixeira@upe.br Carolline Eronita da Silva carolline.eronita@upe.br Jefferson Aires Falcão Jefferson.aires@upe.br Lívia Farias da Silva livia.farias@upe.br Artur Guilherme Caldas de Santana artur.guilhermes@upe.br Pedro Henrique Mafra dos Santos Nogueira Batista pedro.henriquemafra@upe.br Hugo Rafael de Souza e Silva Hugo.silva@upe.br Manuela Izidio de Lima manuela.izidio@upe.br Olival Cirilo Lucena da Fonseca Neto olivallucena@gmail.com <p><strong>Introdução</strong>: A tonometria gástrica é uma ferramenta útil para examinar a perfusão esplâncnica regional por permitir o fornecimento de uma avaliação indireta do estado do enxerto hepático. Isso ocorre devido à hipoperfusão esplâncnica ser um parâmetro crítico no contexto do transplante de fígado, estando associada ao desenvolvimento de problemas como insuficiência hepática aguda e falência de múltiplos órgãos. <strong>Objetivo</strong>: Analisar os efeitos da tonometria gastrointestinal no perioperatório dos pacientes submetidos ao transplante hepático. <strong>Metodologia</strong>: Trata-se de uma Revisão Integrativa realizada nas bases de dados PubMed e BVS. Foram utilizados os descritores: “Tonometry”, “Splanchnic circulation” e “Liver transplantation”, incluindo o operador booleano “AND”, e selecionados artigos de relevância para o tema. Foram selecionados inicialmente 24 artigos, todos publicados nos últimos 20 anos, em português e/ou inglês. Após análise, seis artigos corresponderam ao objetivo proposto. <strong>Resultado:</strong> Observou-se que a diferença entre a PraCO2 no final da cirurgia e na fase anepática foi maior em pacientes sem disfunção do enxerto hepático. Foi identificada uma correlação positiva entre ΔpraCO2 e o pico de ALT após o transplante de fígado. Em outro estudo, verificou-se que a presença de enzimas hepáticas elevadas e a piora da função hepática sintética, coagulopatia e encefalopatia estava relacionada à má função do enxerto. Também foi comprovado que o pH gástrico intramucoso pode predizer a funcionalidade precoce do enxerto. Em um grupo com disfunção hepática, os pacientes apresentaram pH gástrico intramucoso abaixo de 7,3 no período perioperatório, mantendo-se baixo até a 24ª hora pós-operatória, enquanto o grupo sem disfunção apresentou pH gástrico intramucoso acima de 7,3, exceto na fase anepática, quando ficou abaixo desse valor. <strong>Conclusão:</strong> Descreve-se a utilidade da tonometria gastrointestinal para monitorar a circulação esplâncnica e a função do enxerto hepático durante o transplante hepático. Embora alguns estudos ofereçam suporte a essa afirmação, esta revisão apresenta limitações devido à quantidade restrita de artigos disponíveis, o que a impede de abranger uma ampla gama de evidências científicas.</p> 2024-02-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Tatiany Cíntia da Silva Brito, Sabrina Priscila de Souza Xavier, Breno Pereira Teixeira, Carolline Eronita da Silva, Jefferson Aires Falcão, Lívia Farias da Silva, Artur Guilherme Caldas de Santana , Pedro Henrique Mafra dos Santos Nogueira Batista, Hugo Rafael de Souza e Silva, Manuela Izidio de Lima, Olival Cirilo Lucena da Fonseca Neto https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/563 Agonistas do Receptor de Peptídeo Semelhante ao Glucagon-1 em Transplantados Renais - Estudo Retrospectivo de um Centro Hospitalar 2024-03-20T11:37:04-03:00 Joana Freitas joanacfreitas@gmail.com José Silvano jose.silvano.nefrologia@chporto.min-saude.pt Catarina Ribeiro catarina.ribeiro.nefrologia@chporto.min-saude.pt Jorge Malheiro jmalheiro.nefrologia@chporto.min-saude.pt Sofia Pedroso sofiapedroso.nefrologia@chporto.min-saude.pt Manuela Almeida manuelaalmeida.nefrologia@chporto.min-saude.pt Isabel Fonseca ifonseca.nutricao@chporto.min-saude.pt La Salete Martins lasaletemartins.nefrologia@chporto.min-saude.pt <p><strong>Objetivos:</strong> A incidência de diabetes pós-transplante e o aumento do risco cardiovascular entre os receptores de transplante estão em ascensão. Os agonistas do receptor de peptídeo semelhante ao glucagon têm o potencial de mitigar os efeitos dos medicamentos imunossupressores, abordando tanto a hiperglicemia quanto o aumento de peso, o que os torna atrativos para uso nesta população, dadas as suas vantagens cardiovasculares e renoprotetoras. No entanto, a evidência atual é insuficiente sobre a sua eficácia em receptores de transplante renal diabéticos (RTRD). <strong>Métodos:</strong> O objetivo deste estudo retrospectivo foi avaliar a eficácia e segurança dos agonistas do peptídeo semelhante ao glucagon-1 em RTRD. O foco principal foi avaliar o seu impacto em vários parâmetros, tais como níveis de hemoglobina A1c, índice de massa corporal (IMC), perfil lipídico, níveis de hemoglobina, função do enxerto renal (taxa de filtração glomerular estimada [TFGe]) e relação proteína-creatinina urinária. <strong>Resultados:</strong> Durante um período de observação mediano de 18 meses, esta investigação incluiu 64 pacientes transplantados renais. A TFGe mediana no início foi de 61,9 mL/min/1,73 m<sup>2</sup> e permaneceu estável durante o acompanhamento. A mediana da HbA1c diminuiu de 7,5 para 7% (IC95%; p &lt; 0,002). Também foi observada uma melhoria significativa no IMC e no perfil lipídico. Não foram observadas mudanças significativas nos níveis medianos de creatinina e relação proteína:creatinina urinária. Nenhum efeito colateral justificou a descontinuação do medicamento. <strong>Conclusão:</strong> Este estudo mostra que o uso de agonistas do peptídeo semelhante ao glucagon é viável e bem tolerado em RTRD, sem efeitos colaterais significativos observados. Estudos subsequentes são necessários para explorar se esta terapêutica pode melhorar efetivamente a sobrevida do aloenxerto nesses pacientes.</p> 2024-04-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Joana Freitas, José Silvano, Catarina Ribeiro, Jorge Malheiro, Sofia Pedroso, Manuela Almeida, Isabel Fonseca, La Salete Martins https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/571 Análise de Sobrevida do Enxerto em Pacientes Pediátricos Submetidos ao Transplante Renal 2024-03-17T18:34:12-03:00 Ligia Soeiro ligiasoeiro2@hotmail.com Anna Clara de Moura Lima annaclara0611@hotmail.com Alice Pimentel Vinicius Silva alicepvs@hotmail.com Maria Eduarda Cardoso de Araújo mdudacardoso@gmail.com Daniela Saraiva Guerra Lopes danielasaraiva@gmail.com Iracy de Oliveira Araújo ira-araujo@hotmail.com Emília Maria Danta Soeiro emiliad.soeiro@hotmail.com <p><strong>Introdução:</strong> O transplante renal . a terapia padr.o ouro para doença renal crônica (DRC) em estágio final. Entretanto, aspectos relacionados às características do doador e do receptor, à técnica cirúrgica, ao protocolo de imunossupressão e comorbidade podem impactar a sobrevida do enxerto. <strong>Objetivos</strong>: Avaliar os fatores associados à sobrevida do enxerto em pacientes pediátricos submetidos ao transplante renal. <strong>Métodos:</strong> Estudo descritivo do tipo coorte retrospectivo que incluiu todos os pacientes de 1 a 18 anos submetidos ao transplante renal na Unidade Renal Pedi.trica do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP), Recife, Brasil, de janeiro de 2017 a dezembro de 2021, com tempo m.nimo de seguimento de 10 meses, totalizando 51 pacientes. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do IMIP sob o CAAE: 52023921.1.0000.5201. <strong>Resultados</strong>: A mediana de idade dos pacientes ao transplante renal foi de 12 anos (9-13), sendo 27 (52,9%) do sexo masculino e oito (15,6%) com menos de 5 anos. As principais etiologias da DRC foram as anomalias congênitas do rim e do trato urinário (n = 25; 49%). Quanto ao transplante renal, 49 (96,1%) foram de doador falecido e a mediana do tempo de seguimento foi de 32 (14-42) meses. Após o transplante, 58% da população eram hipertensos, enquanto 80,4% apresentavam dislipidemia. As taxas de sobrevida do enxerto e do paciente em 5 anos, avaliadas pela curva de Kaplan Meier, foram, respectivamente, 86,3 e 90,2%. Sete pacientes (n = 5) perderam o enxerto, sendo a causa mais frequente a trombose de veia renal. As causas não glomerulares de DRC mostraram menor sobrevida do enxerto quando comparadas .s causas glomerulares (log rank p = 0,010). <strong>Conclusão:</strong> As taxas de sobrevida do enxerto e dos pacientes em nossa casuística assemelham-se aos dados nacionais e mundiais. As causas mais frequentes de perda do enxerto foram os eventos tromboembólicos. Além disso, observamos elevada prevalência de hipertensão e dislipidemia. Esses resultados nos direcionam para estabelecer estratégias para melhorar a sobrevida nos transplantes renais pediátricos.</p> 2024-04-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ligia Soeiro, Anna Clara de Moura Lima, Alice Pimentel Vinicius Silva, Maria Eduarda Cardoso de Araújo, Daniela Saraiva Guerra Lopes, Iracy de Oliveira Araújo, Emília Maria Danta Soeiro https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/565 O Uso de Técnicas para Controle de Qualidade Microbiológico Adotadas em um Banco de Tecidos Humanos 2024-02-07T12:59:08-03:00 Carlos Alexandre Curylofo Corsi carlos_ccorsi@hotmail.com Katia Carmen Gabriel Scarpelini kcagabriel@yahoo.com.br Rodolfo Leandro Bento dorfo.rodolfo@hotmail.com Alan Vinicius Assunção-Luiz assuncao@alumni.usp.br Flávio Luís Garcia flavio@fmrp.usp.br Luís Gustavo Gazoni Martins gustgazon@hotmail.com <p>A Portaria de Consolidação n. 4, de 28 de setembro de 2017, do Ministério da Saúde, dispõe sobre a avaliação dos serviços destinados aos bancos de tecidos humanos (BTH) quanto ao controle microbiológico dos ambientes (sala de processamento classificação ISO 5) e dos produtos (cultura para patógenos aeróbicos, anaeróbicos e fungos), visando a garantia de inocuidade nos transplantes de tecidos. <strong>Objetivos:</strong> Evidenciar as técnicas para controle microbiológico dos tecidos distribuídos, adotadas por um BTH em 5 anos, assim como os resultados obtidos pela aplicação e uso dessas técnicas. <strong>Métodos:</strong> Por meio de procedimentos operacionais padrão (POP), foram estabelecidas previamente a metodologia e a frequência das coletas, dos exames e da limpeza das salas. Foram coletadas culturas microbiológicas dos tecidos em todas as captações e processamentos. Além disso, durante o processamento do tecido, amostras das digitais nas luvas do processador e na sala de processamento foram semeadas em placas ágar sangue. Semanalmente, a sala de processamento foi limpa com “biguanida + quaternário de amônia”, sendo a bancada de processamento higienizada com álcool 70% estéril e o controle ambiental microbiológico realizado semestralmente, por empresa terceirizada e qualificada. <strong>Resultados:</strong> No período analisado, as técnicas se mostraram eficazes em 46 (96%) casos, tendo sido identificada contaminação em apenas duas (4%) amostras processadas e coletadas. A eficência e os resultados foram documentados. <strong>Conclusão: </strong>Métodos eficazes de controle de qualidade biológico são legitimamente obrigatórios, porém passíveis de aperfeiçoamento, suscitando a necessidade do desenvolvimento de protocolos seguros para qualidade dos servi.os e inocuidade dos tecidos transplantados.</p> 2024-03-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Carlos Alexandre Curylofo Corsi, Katia Carmen Gabriel Scarpelini, Rodolfo Leandro Bento, Alan Vinicius Assunção-Luiz, Flávio Luís Garcia , Luís Gustavo Gazoni Martins https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/528 Nível Sérico dos Imunossupressores como Marcador de Efetividade da Educação farmacêutica no Transplante de Órgãos Sólidos 2024-01-13T18:02:41-03:00 Thayse Ventura Luz thayseveentura@hotmail.com Paola Hoff Alves phoffalves@hcpa.edu.br Camila Silva Muneretto cmuneretto@gmail.com <p>Os indivíduos acometidos por doenças graves que comprometem algum órgão específico, muitas vezes, necessitam do transplante de órgãos sólidos. A terapia imunossupressora e a adesão ao tratamento medicamentoso influenciam nos desfechos clínicos positivos, como aumento da sobrevida do enxerto e melhora na qualidade de vida. Diante disso, a atuação do farmacêutico clínico a nível hospitalar e ambulatorial mediante acompanhamento farmacoterapêutico propicia a otimização do tratamento pós-transplante. <strong>Objetivos:</strong> Avaliar o reflexo da educação farmacêutica, bem como o acompanhamento farmacoterapêutico na adequação do nível sérico dos inibidores de calcineurina em pacientes receptores de órgãos sólidos. <strong>Métodos:</strong> Estudo descritivo e retrospectivo com pacientes adultos transplantados hepático e pulmonar em uso de inibidores de calcineurina. O índice de variação foi utilizado para avaliar a adequação do nível sérico em três períodos distintos. <strong>Resultados:</strong> Foram incluídos 64 pacientes no estudo, sendo 45 transplantes hepáticos e 19 pulmonares. Em análise de subgrupo, cerca de 50% da população não apresentou conformidade do nível sérico na primeira consulta pós-alta. Após um ano do procedimento cirúrgico e dos diferentes acompanhamentos ambulatoriais, o nível sérico alvo alcançou 63,16% no transplante hepático e 77,78% no transplante pulmonar. <strong>Conclusão:</strong> A importância da atuação do farmacêutico clínico baseia-se no reflexo obtido na adequação e conformidade dos níveis séricos dos inibidores de calcineurina, de forma não exclusiva aos dados iniciais avaliados no hospital no período imediato, mas principalmente no seguimento farmacoterapêutico realizado de modo ambulatorial, em que observamos um valor mais expressivo.</p> 2024-02-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Thayse Ventura Luz, Paola Hoff Alves, Camila Silva Muneretto https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/562 Prevalência de Sintomas Miccionais e Fatores Preditivos em Transplantados Renais em um Centro Transplantador Brasileiro 2024-02-07T12:34:26-03:00 Diego Henrique Gomes Sobrinho diegohenriquegs1@gmail.com Kézia Jahel Santos Tomaz kezia.tomaz@gmail.com Guilherme Rodrigues Schwamback guilhermers07@gmail.com Renata Gonçalves Santos Rodrigues renata.goncalves.med@gmail.com Alessandro Corrêa Prudente dos Santos alessandro.prudente01@gmail.com <p><strong>Objetivos:</strong> Identificar relações entre escores de sintomas miccionais e variáveis relacionadas ao transplante. <strong>Métodos:</strong> Estudo observacional, transversal e analítico no qual o conjunto dos pacientes submetidos a transplante renal no estado de Rondônia, Brasil, foi avaliado por meio de entrevistas e análise de registros quanto a seu perfil clínico-demográfico e aos sinais e sintomas de disfunção miccional. Qui-quadrado, analysis of variance (ANOVA) e regressão linear multivariada foram utilizados para estabelecer possíveis correlações. <strong>Resultados:</strong> Abordaram-se 81,87% dos pacientes (n = 122). Os sintomas mais frequentes foram aumento da frequência (68,2%) e noctúria (97,6%). O teste ANOVA demonstrou relação entre a idade e o International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ) (Questionário Internacional de Consulta sobre Incontinência) (p = 0,014), etilismo e o Overactive Bladder Questionnaire (OAB-V8) (Question.rio de Avaliação da Bexiga Hiperativa) (p = 0,001), esquema imunossupressor e ICIQ (p = 0,04), timoglobulina e OAB (p = 0.009), uso de duplo J e ICIQ (p = 0,014), infecção por citomegalovírus e OAB (p = 0,031) e International Prostate Symptom Score (IPSS) (Escore Internacional de Sintomas Prostáticos) (p = 0,008). Das comorbidades, foi observada insuficiência cardíaca relacionada aos escores OAB (p = 0,009) e ICIQ (p = 0,003). Qui-quadrado apontou associação entre uso de álcool e grupo 1 do OAB (p = 0,005). O teste de Pearson correlacionou positivamente tempo de isquemia do enxerto com ICIQ (p = 0,04). <strong>Conclusão:</strong> A prevalência de sintomas do trato urinário inferior é maior em transplantados renais do que na população geral, e foi possível determinar fatores preditivos para sua ocorrência.</p> 2024-03-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Diego Henrique Gomes Sobrinho, Kézia Jahel Santos Tomaz, Guilherme Rodrigues Schwamback, Renata Gonçalves Santos Rodrigues, Alessandro Corrêa Prudente dos Santos https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/570 Impacto Econômico das Recomendações Farmacêuticas Realizadas em uma Unidade de Transplante Hepático de um Hospital Universitário 2024-03-23T06:39:20-03:00 Lara Nascimento laranascimento870@gmail.com Alene Barros de Oliveira barrosalene@gmail.com José Martins de Alcântara Neto neto_jman@yahoo.com.br Maria Gabrielle oliveira e Silva Linhares mgabslinhares@gmail.com Cinthya Cavalcante de Andrade cinthyabonsai@hotmail.com <p><strong>Introdução:</strong> Os avanços na medicina proporcionaram a possibilidade do transplante de órgãos e tecidos para fins terapêuticos. Os pacientes transplantados, além da terapia imunossupressora, fazem, em sua maioria, tratamento para outras comorbidade e essa polifarmácia faz com que o papel do farmacêutico seja de extrema importância para garantir a segurança e a adesão do paciente. Por meio das recomendações farmacêuticas (RF), o profissional consegue reduzir a morbimortalidade e o tempo de internação, assim como os custos de saúde. <strong>Métodos:</strong> Trata-se de estudo observacional, descritivo retrospectivo, realizado no período de janeiro de 2021 a dezembro de 2022, que tem por objetivo analisar o impacto econômico das recomendações farmacêuticas realizadas em uma unidade de transplante hepático de um hospital universitário. A coleta de dados ocorreu no período de maio a agosto de 2023 com auxílio do banco de dados da farmácia clínica da instituição. O impacto econômico foi classificado como aumento de efetividade (AE), redução de custo (RC) e risco evitado (RE), calculados por uma metodologia desenvolvida e adaptada à realidade do estudo. Os custos relacionados à aquisição dos medicamentos foram verificados mediante o sistema próprio do hospital e os valores foram ajustados de acordo com a inflação de junho de 2023. <strong>Resultados:</strong> Foram realizadas 363 RF, das quais o AE representou 64% (n = 231), seguido por RC (20%, n = 72) e RE (16%, n = 60). O valor total resultante corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de R$ 179.223,31, sendo o valor do RE de R$ 140.414,04 e da RC de R$ 38.809,27. <strong>Conclusão:</strong> A importância do farmacêutico clínico na equipe multidisciplinar é evidente por meio da melhoria do acompanhamento dos pacientes, da monitorização e da gestão da condição de saúde. Por intermédio deste estudo podemos perceber que as RF apresentadas obtiveram impacto financeiro considerável e obteve-se, pela otimização da farmacoterapia dos pacientes transplantados, uma AE terapêutica. Percebe-se, ainda, a importância de se desenvolverem mais estudos que mostrem o impacto da qualidade assistencial proporcionada pela atuação da farmácia clínica, para que seja possível destacar a importância dessa seara para a assistência em saúde.</p> 2024-04-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Lara Nascimento, Alene Barros de Oliveira, José Martins de Alcântara Neto, Maria Gabrielle oliveira e Silva Linhares, Cinthya Cavalcante de Andrade https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/546 Inibidores do Cotransportador de Sódio-Glicose 2 em Receptores de Transplante Renal – um Estudo Retrospectivo de Centro Único 2023-11-15T18:54:55-03:00 Joana Freitas joanacfreitas@gmail.com José Teixera Francisco joseantoniofrancisco93@gmail.com Miguel Trigo Coimbra miguelcoimbra12@gmail.com Renata Carvalho renatavieiracarvalho1993@gmail.com Sara Vilela sararbvilela@gmail.com José Luís Silvano jlcsilvano@gmail.com Catarina Ribeiro catarina.isabel.ribeiro@gmail.com Jorge Malheiro jmalheiro.nefrologia@chporto.min-saude.pt Sofia Pedroso sofialpedroso@gmail.com Manuela Almeida manuela.almeida10@gmail.com Isabel Fonseca ifonseca.nutricao@chporto.min-saude.pt La Salete Martins lasaletemartins.nefrologia@chporto.min-saude.pt <p><strong>Introdução:</strong> Considerando o aumento da incidência de diabetes pós-transplante e o elevado impacto cardiovascular entre os receptores de transplantes, este facto faz com que o uso de inibidores de SGLT2 nesse grupo seja atrativo devido aos seus benefícios cardiovasculares e renoprotetores. No entanto, há escassez de evidência nos receptores de transplante renal com diabetes devido a preocupações com possíveis danos ao enxerto renal e efeitos adversos. <strong>Métodos:</strong> Este estudo retrospectivo foi elaborado para avaliar a eficácia e segurança dos inibidores de SGLT2 em receptores de transplante renal (KTRs). O foco principal foi avaliar o seu impacto em parâmetros como níveis de hemoglobina A1c, índice de massa corporal (IMC), perfil lipídico, níveis de hemoglobina, função do enxerto renal (taxa de filtração glomerular estimada) e relação proteína/creatinina urinária. <strong>Resultados:</strong> Um total de 75 pacientes receptores de transplante renal foram incluídos em nossa investigação. O estudo abrangeu um período de observação mediano de 18 (2,0–71,0) meses. A taxa média de filtração glomerular estimada no início foi de 61,9 (26–120) mL/min/1,73 m2 e permaneceu estável durante o acompanhamento. A mediana da HbA1c diminuiu de 7,5 para 7,0% (IC 95%; p&lt;0,002). A melhora significativa no IMC (IC 95%; p&lt;0,001) e no perfil lipídico (IC 95%; p&lt;0,05) também foram observados. A taxa média de hemoglobina no início foi de 13,5g/dL e melhorou modestamente no final do acompanhamento para 13,7g/dL (p=0,12). Em relação à relação proteína/creatinina urinária, os níveis aumentaram ligeiramente, mas não significativamente [+0,05 g/g (p=0,9)]. Numa análise de subgrupo post-hoc, a taxa de infecções do trato urinário foi baixa (10%). Nenhum outro efeito colateral foi observado durante o curso do tratamento. <strong>Conclusões:</strong> Este estudo demonstra que a administração de inibidores de SGLT2 é viável e bem tolerada, sem efeitos colaterais notáveis em receptores de transplante renal. No entanto, a questão de saber se a inibição do SGLT2 pode efetivamente reduzir a mortalidade cardiovascular e melhorar a sobrevida do enxerto nesses pacientes permanece a ser explorada em estudos subsequentes.</p> 2024-01-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Joana Freitas, José Teixera Francisco, Miguel Trigo Coimbra, Renata Carvalho, Sara Vilela, José Luís Silvano, Catarina Ribeiro, Jorge Malheiro, Sofia Pedroso, Manuela Almeida, Isabel Fonseca, La Salete Martins https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/530 Análise Perioperatória dos Pacientes Submetidos a Transplante Hepático no Hospital de Clínicas da Unicamp no Contexto da Pandemia de SARS-Cov-2 2023-11-02T05:37:56-03:00 Marcos Melo msmelo@unicamp.br Adilson Roberto Cardoso adilsonrcardoso@gmail.com Cristina Aparecida Arrivabene Caruy cristinacaruy@gmail.com Derli Conceição Munhoz derli@unicamp.br Sérgio San Juan Dertkigil sergiosj@unicamp.br André Henrique Miyoshi andremiyoshi@gmail.com Thierry Lodomez Mecchi thierrymecchi@gmail.com Isabeli Camila Miyoshi isabelimiyoshi@gmail.com Simone Reges Perales aa@bjt.com.br Elaine Cristina de Ataíde aa@bjt.org Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin ilkaboin@yahoo.com <p><strong>Introdução:</strong> A pandemia causada pelo SARS-CoV-2 teve início no ano de 2020 e ocasionou mudanças importantes no número de transplantes realizados nos hospitais e nos protocolos de admissão de candidatos para realização do procedimento. A Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) recomendava não realizar transplante de doadores com infecção COVID-19 ativa, teste positivo ou com Síndrome Respiratória Aguda Grave. As repercussões hepáticas relacionadas a COVID-19 são apresentadas em alguns relatos presentes na literatura médica. Estão bem documentadas as alterações hepáticas decorrentes de outros coronavírus tais como SARSCoV e MERS-CoV. O Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas é um centro terciário que realiza transplantes de órgãos sólidos. <strong>Objetivos:</strong> Realizar a análise retrospectiva descritiva perioperatória dos transplantes hepáticos no contexto da pandemia por SARS-CoV-2 realizados no hospital das clínicas da Universidade Estadual de Campinas no período de março de 2020 a julho de 2021. <strong>Materiais e Métodos:</strong> Estudo retrospectivo, descritivo de coorte longitudinal baseado na revisão dos prontuários dos pacientes submetidos ao transplante hepático no contexto da pandemia por SARS-CoV-2 no período de março de 2020 a julho de 2021 no hospital de clínicas da Universidade Estadual de Campinas. <strong>Resultados:</strong> A análise retrospectiva foi realizada em 57 pacientes no período. Apenas 1 paciente precisou ser excluído por ter menos de 18 anos. Dos 56 pacientes, 52 realizaram coleta do exame laboratorial RT-PCR e tomografia (TC) de tórax. Desses 52 pacientes apenas 2 positivaram o exame, um pré transplante (TX) e um no pós-operatório (pós-op). Em relação às TC de tórax nenhuma apresentava alterações típicas para COVID pré-TX, no pós-op 4 pacientes apresentaram TC típicas. A média de idade foi de 55,86 anos. A taxa de mortalidade foi de 38% e nenhum óbito foi atribuído ao COVID 19. A escala de MELDNa média foi de 20,94. <strong>Conclusão:</strong> O presente estudo realizado no Hospital de Clínicas da Unicamp analisou a associação clínica, laboratorial e radiológica para melhor elucidar as variáveis determinadas pela COVID-19 no seu diagnóstico e manejo intra-hospitalar. Conclui-se que a pandemia por SARS-CoV-2 teve impacto na rotina de realização do transplante hepático mundialmente e no serviço no qual o estudo foi realizado.</p> 2024-02-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Marcos Melo, Adilson Roberto Cardoso, Cristina Aparecida Arrivabene Caruy, Derli Conceição Munhoz, Sérgio San Juan Dertkigil, André Henrique Miyoshi , Thierry Lodomez Mecchi, Isabeli Camila Miyoshi , Elaine Cristina de Ataíde, Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/545 Perfil e Avaliação Social de Candidatos a Transplante de Fígado: Uma Abordagem Retrospectiva 2023-12-17T17:54:37-03:00 Luzia Cristina de Almeida Serrano cristinna.serrano@gmail.com Vinícius Araújo Pereira v.adm1997@hotmail.com Rafael Mangas Barbeiro rafa3dz@gmail.com William José Duca williamjduca72@gmail.com Rita de Cássia Martins Alves da Silva ritasilva@famerp.br Paulo César Arroyo Júnior pauloarroyojr@gmail.com Jemima Domingos Lemes servicosocialtransplantes@hospitaldebase.com.br Allana C. Fortunato fortunato_a@hotmail.com Adriano Virches servicosocialtransplanteshb@gmail.com Eliane Tiemi Miyazaki 30279@unilago.edu.br Adília Maria Pires Sciarra adilia@famerp.br Renato Ferreira da Silva renato.silva@edu.famerp.br <p><strong>Introdução:</strong> A complexidade do transplante de fígado requer uma equipe altamente qualificada, em que o Serviço Social desempenha papel crucial para analisar e intervir na situação social dos candidatos. <strong>Objetivos:</strong> Detectar o perfil social dos candidatos ao transplante de fígado e relacioná-lo com as intervenções e reflexões efetuadas durante a avaliação social na Unidade de Transplante de Fígado do Hospital de Base. <strong>Métodos: </strong>Com base nos registros do Serviço Social, foram analisadas as informações dos candidatos avaliados entre janeiro de 2019 e dezembro de 2020. Este estudo quantitativo-qualitativo, retrospectivo, descritivo e documental, com observação participante, foi conduzido a partir de um panorama dialético. <strong>Resultados</strong>: Durante o período de coleta de dados, obteve-se 174 avaliações. Perfil social: média etária de 55,8 anos, predominância masculina (N=116; 66,7%), com companheiro/a (N=129, 74,1%), residentes em municípios do estado de São Paulo (124; 71,3%), ensino fundamental incompleto (N=68, 39,1%), baixo nível de instrução (N=65; 37,4%), inatividade no mercado de trabalho (N=151; 86,8%), acessando benefício da previdência social (N=120; 69%), positiva aceitação do transplante (N=158; 90,8%), família nuclear (N=120; 69%), oferta de cuidados e aderência familiar (172; 98,9%), acesso parcial a medicamentos (N=122; 70,1%), facilidade de acesso ao centro transplantador (N=157; 90,2%), renda per capita familiar de 1\2 a 2 salários mínimos (N=107; 61,5%) e padrão habitacional e estado de conservação satisfatório/conservado (N=157; 90,3%). <strong>Conclusão</strong>: O perfil social de maior vulnerabilidade social exigiu mais intervenções na maioria das 25 variáveis avaliadas, fornecendo elementos importantes para a identificação e atendimento das necessidades sociais de cada indivíduo.</p> 2024-01-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Cristina Serrano; Vinícius Araújo Pereira; Rafael Mangas Barbeiro, William José Duca, Rita de Cássia Martins Alves da Silva, Paulo César Arroyo Júnior, Jemima Domingos Lemes, Allana C. Fortunato, Adriano Virches, Eliane Tiemi Miyazaki, Adília Maria Pires Sciarra, Renato Ferreira da Silva https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/588 Recomendações de Triagem de Dengue de Doador e Receptor no Transplante de Órgãos Sólidos 2024-03-20T14:56:03-03:00 Daniel Wagner de Castro Lima Santos danielinfectologista@gmail.com Raquel Silveira Bello Stucchi stucchi.raquel@gmail.com Wanessa Trindade Clemente wanclemente@yahoo.com.br Edson Abdala eabdala@uol.com.br Guilherme Santoro-Lopes santorolopes@hucff.ufrj.br Ligia Pierrotti ligia.pierrotti@gmail.com <p>A dengue, infecção caracterizada por ciclos epidêmicos que se repetem a cada 3 a 5 anos, figura como um dos problemas de maior destaque, tendo em vista sua progressiva expansão em número de casos e extensão geográfica. Em que pese sua vasta distribuição geográfica, é nas Américas e Sudeste Asiático que a doença incide de forma mais intensa. No contexto de surtos e epidemias, as infecções transmitidas pelos doadores podem representar um grande desafio devido à falta de dados, na literatura, de uma política clara para triagem dos doadores e dos possíveis desfechos indesejáveis. Casos de transmissão provável e confirmada têm sido relatados em receptores de diferentes órgãos. Embora o total de casos descritos seja pequeno, é importante considerar a possibilidade de subnotificação e o aumento substancial do risco desse evento, especialmente nos períodos em que a transmissão da dengue atinge níveis epidêmicos na população. Com base na escassa literatura, porém baseada em estratégias adotadas em outros países que já experimentaram epidemias de dengue com transmissão do vírus por meio de transplante de órgãos, a Comissão de Infecção em Transplante (COINT) da Associação Brasileira de Transplante (ABTO) sugere triagem de doadores e candidatos a transplante com o uso combinado de NS1/IgM no sangue e critérios para o aceite do doador e do candidato.</p> 2024-03-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Daniel Wagner de Castro Lima Santos , Raquel Silveira Bello Stucchi , Wanessa Trindade Clemente , Edson Abdala, Guilherme Santoro-Lopes, Ligia Pierrotti https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/555 Importância e Relevância do Brazilian Journal of Transplantation para a Transplantação Brasileira 2024-01-17T15:01:41-03:00 Ilka de Fatima Santana Ferreira Boin ilkaboin@gmail.com Luciana Haddad lu@bjt.org Gustavo Fernandes Ferreira gu@bjt.org <p>O <em>Brazilian Journal of Transplantation</em>, por meio de sua atuação e comprometimento com altos padrões éticos e acadêmicos, almeja consolidar-se como uma referência na disseminação de conhecimento e avanço científico no campo dos transplantes, tanto nacional quanto internacionalmente. É inegável a contribuição social da BJT como um veículo de divulgação confiável e avaliado por pares. Alcança não apenas a comunidade científica, mas também a população em geral, desmistificando os processos de doação de órgãos, evidenciando o modelo de distribuição dos órgãos por meio da fila única nacional e sensibilizando para a necessidade da doação.</p> <p> </p> 2024-02-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ilka de Fatima Santana Ferreira Boin, Luciana Haddad, Gustavo Fernandes Ferreira https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/554 Prof Sir Roy Calne: Pioneiro que Realizou o Primeiro Transplante de Fígado na Europa 2024-01-17T09:56:26-03:00 Eleazar Chaib eleazarchaib@gmail.com Luciana Haddad autor@bjt.com 2024-02-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Eleazar Chaib, Luciana Haddad